igreja perseguida
Tribunal em Mianmar rejeita apelo de pastor batista preso
Estados Unidos, líderes religiosos e grupos de direitos pedem por libertação de pastor de Mianmar.
Nesse sentido, o advogado disse que eles apelarão para um tribunal superior após rejeições em tribunais distritais e estaduais. O Tribunal Prisional de Myitkyina condenou Samson, ex-líder da Convenção Batista Kachin (KBC), a seis anos de prisão por associação ilegal, difamação do Estado e terrorismo.
De acordo com UCA News, ele está preso há um ano, detido em 4 de dezembro no Aeroporto Internacional de Mandalay a caminho da Tailândia para um check-up médico.
“É triste saber que o líder religioso que advoga pela paz continua na prisão, contra o apelo de líderes religiosos mundiais e grupos de direitos por sua libertação imediata”, disse um oficial da igreja.
Pedido dos Estados Unidos
Além disso, os Estados Unidos descreveram Samson como “uma figura religiosa proeminente e respeitada por seu trabalho corajoso, incluindo a defesa da liberdade de religião ou crença”. O país pediu repetidamente sua libertação imediata, juntamente com líderes religiosos e grupos de direitos em todo o mundo.
Desse modo, Samson, de 65 anos, é um conhecido ativista humanitário em Mianmar, onde conflitos étnicos e repressão militar resultaram na morte de mais de 4.200 civis e no deslocamento de mais de 2 milhões de pessoas. Ele desempenhou os cargos de secretário e presidente da KBC por 12 anos e ainda atua como associado e conselheiro.
Assim, desempenhando papel vital, organizou operações de resgate após ataque aéreo da junta em festival de música em A Nang Pa, estado de Kachin, em outubro passado. Em 2019, tornou-se alvo militar após informar a Donald Trump sobre a opressão em Mianmar.
Por fim, Kachin é palco de intensos combates com as forças da junta. Pelo menos 29 pessoas, incluindo crianças, foram mortas e cerca de 56 ficaram feridas em um ataque militar a um acampamento de pessoas deslocadas no estado em 9 de outubro.