estudos bíblicos
A abrangência universal da salvação
Subsídio para a Escola Bíblica Dominical da Lição 6 do trimestre sobre “A obra da salvação”

A Lição de hoje traz como tema A abrangência universal da salvação, com três objetivos básicos a serem alcançados ao longo do estudo: I. Explicar o que é a obra expiatória de Cristo; II. Discutir a respeito do alcance da obra expiatória de Cristo; III. Apontar que Cristo oferece salvação a todos.
1 – O QUE É A OBRA EXPIATÓRIA DE CRISTO
Já apresentamos na Lição passada um conceito de expiação, e que retomamos aqui, visto que é pertinente:
Segundo Myer Pearlman, teólogo do pentecostalismo na primeira metade do século XX, “A palavra ‘expiação’, no hebraico, significa literalmente ‘cobrir’ (…) A expiação, no original, inclui a ideia de cobrir tanto os pecados (Sl 78.38; 79.9; Lv 5.18) quanto o pecador (Lv 4.20). Expiar o pecado é ocultá-lo da vista de Deus (…) A morte de Cristo foi uma morte foi uma morte expiatória, porque seu propósito era apagar o pecado (…) Expiar o pecado significa leva-lo embora, de modo que ele é afastado do transgressor, o qual é considerado, desse modo, justificado de toda injustiça, purificado de toda contaminação e santificado para pertencer ao povo de Deus” (1). Há muitos termos e conceitos nas línguas originais bíblicas envolvendo o assunto da expiação, mas achamos suficiente as definições acima trazidas pelo irmão Pearlman.
Os sacrifícios expiatórios no Antigo Testamento, cobriam os pecados dos homens para que Deus não mais os considerasse, e assim a sua ira contra o pecador fosse aplacada. Quando o ofertante punha a sua mão sobre a cabeça do animal, diante do sacerdote, ali estava um ato simbólico de transferência de culpa, onde o animal, e não o homem, receberia a punição pelo pecado do transgressor (Lv 1.2-4). No Novo Testamento, o sacrifício é o de Cristo, mas ele não apenas “cobre” os nossos pecados, no sentido de ocultá-los. Ele “tira” (Jo 1.29), “remove” o pecado do mundo! Como disse o apóstolo João, “o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado” (1Jo 1.7).
- A necessidade da expiação
A cruz se fez necessária, porque o pecado se fez real. Se fez necessária porque estávamos vendidos ao pecado, e ‘sem derramamento de sangue não há remissão’ (Hb 9.22)” (A Mensagem da Cruz). Sem o sacrifício expiatório de Cristo, nossos pecados estariam sempre à vista de Deus, e não havendo por eles uma oferta agradável, seríamos fatalmente condenados e consumidos no fogo da ira de Deus! Os ensinos de Jesus não seriam suficientes para salvar-nos se não houvesse a morte expiatória. Seus ensinos revelam os valores do reino de Deus, mas é seu sangue que nos faz dignos de entrar no reino.
O pregador congregacional D.L.Moody, que levou aproximadamente meio milhão de almas à Jesus nos Estados Unidos da América no século 19, disse que “sem expiação toda pregação é um mito. A crucificação de Cristo é o fundamento de tudo. Se um homem não tem uma base sólida sobre o sangue, tudo quanto diz é avariado” (2). Que a aula deste domingo possa despertar-nos para um resgate da mensagem da cruz em nossos hinos e pregações!
- A abrangência do pecado
“Todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” é uma das mais fortes declarações do apóstolo Paulo, ele que se reconheceu como “o principal” dos pecadores (1Tm 1.15). Este texto fala-nos da extensão universal do pecado: o pecado atingiu todos os homens, de modo que nenhum, a exceção de Cristo, não tenha sido contaminado por esta chaga espiritual. Salomão constatou essa mesma verdade: “Na verdade que não há homem justo sobre a terra, que faça o bem, e nunca peque” (Ec 7.20)
Todavia, não apenas a todos os homens o pecado desgraçou, mas a cada homem individualmente por completo! Ou seja, pecado afetou todos os homens e ao homem todo, integralmente. Cada célula, cada pensamento, cada palavra, tudo está sob a contaminação do pecado. Em Romanos 3.12-18 Paulo discorre, citando passagens do Antigo Testamento, sobre como todo nosso ser, à parte da graça regeneradora, está poluída pela mancha do pecado. Em extensão e em profundidade a raça humana estava miseravelmente perdida. Veja como o pregador inglês John Wesley tratava com tamanha seriedade a gravidade e extensão do pecado:
“O homem, por natureza, é repleto de todo tipo de maldade? É vazio de todo bem? É totalmente caído? Sua alma está totalmente corrompida? Ou, para fazer o teste ao contrário: ‘toda imaginação dos pensamentos de seu coração [é] só má continuamente’? Admita isso, e até aqui você é um cristão. Negue isso, e você ainda é um pagão” (3)
Todos pecaram! Não há um justo sequer! Enquanto os filósofos dizem que o homem é bom, a sociedade é que o corrompe, a doutrina bíblica ensina-nos que o homem é mau e só Deus é bom. Jesus disse: “vós que sois maus…” (Mt 7.11) e “Ninguém há bom, senão um, que é Deus” (Lc 18.19).

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