vida cristã
“A igreja não está em quarentena”, afirma bispo
Abner Ferreira lidera a AD Madureira, com mais de 600 mil fiéis no Rio de Janeiro.
Com mais de 600 mil membros na cidade do Rio de Janeiro, a histórica Assembleia de Deus em Madureira, matriz do Ministério de Madureira, é reconhecida em todo país pelo forte trabalho evangelístico. Em meio à pandemia, a denominação vem desenvolvendo trabalhos humanitários e de ajuda emocional e espiritual.
A igreja é liderada pelo bispo Abner Ferreira, que faz parte de um grupo de líderes evangélicos que aconselha e apoia espiritualmente o presidente da República.
Abner é filho do bispo primaz Manoel Ferreira, um dos pioneiros da AD Madureira, e casado com a bispa Marvi Ferreira há 30 anos. “Única esposa”, enfatiza.
Há 37 anos exercendo o ministério pastoral, Abner é também advogado, escritor e teólogo. Sem “papas na língua”, o líder evangélico é crítico a postura dos políticos diante da crise pela covid-19.
Durante transmissões online, questionou a motivação dos políticos cariocas com a imposição do isolamento social.
“A obra missionária não está em quarentena. A evangelização não está em quarentena. A Bíblia não está em quarentena. A igreja não está em quarentena”, acentua em entrevista exclusiva ao Gospel Prime.
Leia à íntegra da entrevista:
O que mudou na sua rotina como pastor desde que iniciou essa pandemia?
Tive que readaptar os cultos para não presencial, fortalecendo os cultos online.
Quais os maiores desafios enfrentados pela Igreja no Rio?
Acredito que os desafios foram comuns a todos no Brasil. Nos deparamos com uma situação inédita. Mas à Igreja não esteve, nem está em quarentena.
A Obra de Deus não para.
De que forma a Igreja tem atuado em meio a essa situação?
A Igreja continua fixada na evangelização e na assistência espiritual e social.
Como o senhor vê essa pandemia, sob uma visão espiritual?
Não tenho dúvida alguma que este é um sinal dos tempos, conforme as palavras de Jesus Cristo em Lucas 21.10-11: “Então, lhes disse: Levantar-se-á nação contra nação, e reino, contra reino; e haverá, em vários lugares, grandes terremotos, e fomes, e pestilências; haverá também coisas espantosas e grandes sinais do céu”.
O senhor fez duras críticas ao comportamento de alguns políticos. Qual o maior erro que cometeram na gestão da crise?
Primeiro não tiveram a humildade de, deixando de lado as questiúnculas políticas, sentar juntos para enfrentarem esta crise sem precedentes, refletindo, propondo e decidindo o melhor para o nosso povo sofrido.
Segundo, porque já sabiam que esta praga chegaria no Brasil. Este vírus foi detectado no mundo desde setembro de 2019.
E apenas no mês de março de 2020 começaram a agir para conterem esta praga.
Acredita que existe um risco contra nossa liberdade no Brasil?
Depende do que chamamos liberdade. A democracia é o único caminho para o Brasil. Os três poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário) atuando de forma independente e harmônica.
Estes são os pilares de uma democracia. Qualquer coisa fora disto é costear o alambrado da ditadura.
Como os missionários ligados a AD Madureira estão lidando com a situação?
A obra missionária não está em quarentena. A evangelização não está em quarentena. A Bíblia não está em quarentena. A igreja não está em quarentena. Os céus e o trono de Deus não estão em quarentena.
A Igreja pode aproveitar esse período para fortalecer ações evangelísticas? De que forma?
Aonde abunda o pecado, superabunda a Graça de Deus. Este é o momento da Igreja. Os campos prontos para a colheita. Avante Igreja!
De que forma o senhor está preparando os líderes para o pós-pandemia?
Estaremos diante de um povo temeroso e amedrontado. Foram mais de 90 dias de disseminação do terror. A imprensa acuou a todos com notícias e informações que causaram uma profunda doença emocional.
Então esta é a hora de lembrarmos e acentuarmos as promessas de Deus em tempos de crises.
O que poderá mudar na Igreja depois desta crise?
A igreja precisa entender que esta crise não é um fato isolado. Os homens malignos já aprenderam que a disseminação de um vírus parou o mundo inteiro.
E como Igreja precisamos aprofundar nosso relacionamento e comunhão com Deus para enfrentarmos com as armas divinas o que nos espera pela frente.
Não se iludam: as crises vão se aprofundar.
Qual conselho o senhor daria aos pastores e líderes de todo o país?
Preguem a Palavra de Deus com ousadia e coragem. Preguem as mensagens de arrependimento e da graça divina. Preguem e orem em cada culto pelas pessoas feridas em suas emoções.
Avançar sempre. Recuar jamais.
Deixe-nos uma mensagem de esperança:
Em Jó capítulo 14 e versículo 7: “Porque há esperança para a árvore, que, se for cortada, ainda se renovará, e não cessarão os seus renovos”.
Ainda há esperança. E onde há esperança existe renovação de aliança. E onde há renovação os frutos acontecem e perenizam.
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