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‘Adolescência’ é oportunidade para pais e filhos, diz escritora cristã

A série Adolescência, disponível na Netflix, aborda questões de violência no Reino Unido e pode servir como um recurso valioso para pais compreenderem melhor o contexto de seus filhos durante uma fase tão desafiadora da vida.
A jornalista e escritora cristã Adriana Bernardo, em um artigo publicado sobre a produção, observou que a série expõe “antigas dores relacionadas à busca por identidade e pertencimento”, as quais se intensificam durante a adolescência. Segundo ela, “nessa fase da vida, essas questões se manifestam de forma avassaladora, gerando comportamentos que podem parecer irreconhecíveis em pessoas que acreditamos conhecer bem, como nossos filhos e os jovens com quem convivemos de perto”.
No enredo da série, a família do menino acusado de assassinato enfrenta dificuldades para entender o que realmente aconteceu. Adriana destacou que Adolescência acerta ao mostrar como “a exposição online é uma porta para estimular comportamentos que reforçam preconceitos e promovem visões distorcidas sobre papéis de gênero e relações interpessoais”.
Ela explica que, desde a infância, “conteúdos tóxicos ou influências de comunidades online podem moldar crenças e atitudes, criando um terreno fértil para que ideias misóginas ou exclusões sociais ganhem espaço na formação de jovens em desenvolvimento”.
De acordo com a escritora, o alerta da série é claro: o contato com diferentes conteúdos precisa ser acompanhado de perto pela família. “Essas experiências digitais, quando não mediadas, podem fomentar a normalização de comportamentos prejudiciais, perpetuando ciclos de exclusão e hostilidade”, afirma.
Adriana também observa que essas subculturas, frequentemente associadas a fóruns e comunidades online, são caracterizadas por uma ideologia de ressentimento, especialmente direcionada às mulheres e à sociedade em geral. “Homens com dificuldade para se relacionar com mulheres, conhecidos como ‘incels’, acreditam que sua adversidade é uma ‘condição imposta’, o que gera sentimentos profundos de frustração, raiva e até hostilidade, como exemplificado pelo protagonista de Adolescência“.
A escritora conclui em seu artigo no Guia-me que a trama britânica, ao tratar das questões de identidade, sexualidade e busca por aceitação, oferece uma oportunidade significativa para que os pais observem seus filhos e discutam, de maneira aberta, comportamentos e desafios emocionais.

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