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Al-Shabab mata cristãos durante múltiplos ataques no Quênia

O Al-Shabab é conhecido por exigir a recitação da Shahada como meio de identificar muçulmanos.

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Atentado terrorista no Quênia (Foto: Reprodução/ICC)

Durante a manhã de terça-feira, 9 de abril, supostos membros da Al-Shabab atacaram um fazendeiro em Bobo, Hindi, uma vila cristã no Quênia que já havia sido alvo do grupo extremista islâmico em 2022.

Mais tarde naquele mesmo dia, os militantes bloquearam uma estrada na área de Milihoi, no condado de Lamu, interrompendo a rota entre Mpeketoni e Hindi, frequentemente utilizada por viajantes. Durante o incidente, eles atiraram em dois viajantes e incendiaram vários veículos.

De acordo com International Christian Concern, o vice-comissário do condado de Lamu West, Gabriel Kioni, confirmou o ataque, relatando uma vítima fatal e dois feridos leves.

As forças de segurança responderam prontamente ao ataque, perseguindo os extremistas, mas não conseguiram detê-los. Posteriormente, reforços de segurança foram enviados à área, com veículos sendo parados e inspecionados. Alguns viajantes optaram por rotas alternativas por Mpeketoni, temendo novos ataques.

Um sobrevivente cristão do ataque relatou que os militantes o forçaram a recitar a Shahada, uma declaração de fé islâmica, para determinar sua religião. Ao alegar que não conhecia bem a Shahada por ter recentemente se convertido ao Islã, ele foi liberado pelos agressores.

O Al-Shabab é conhecido por exigir a recitação da Shahada como meio de identificar muçulmanos. Aqueles que não conseguem recitá-la são considerados cristãos e frequentemente sofrem violência ou são mortos.

“Estamos mobilizando nossas células de oração para interceder para que Lamu não continue sendo alvo desse ódio perpetrado pelo grupo terrorista baseado na Somália, que prejudicou tanto o crescimento da igreja quanto a economia dos residentes de Lamu”, disse um representante do TPI. “Pedimos a nossos irmãos e irmãs ao redor do mundo que se unam a nós em oração contra o terrorismo e a perseguição aos crentes em Lamu.”

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