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Alcolumbre recua e indica sabatina de Mendonça na próxima semana

O presidente da CCJ do Senado negou ter preconceito contra os evangélicos.

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Davi Alcolumbre (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Já faz quatro meses que o senador Davi Alcolumbre, presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, se recusa a marcar a sabatina do pastor André Mendonça para a vaga que está aberta no Supremo Tribunal Federal (STF).

Agora, o parlamentar deu sinais de que começou a sentir a pressão e indicou que a votação será agendada para a próxima semana.

O ex-ministro da Justiça e ex-advogado-geral da União, Mendonça, foi indicado pelo presidente Jair Bolsonaro como o “terrivelmente evangélico”, no dia 13 de julho e desde então aguarda a análise.

Pressão

Desde então, líderes religiosos e parlamentares vêm protestando sobre a demora da sabatina. 

Bolsonaro chegou a falar em entrevista que o problema de Alcolumbre não era com  Medonça, mas com ele.

O deputado Cezinha de Madureira (PSD-SP), presidente da Frente Parlamentar Evangélica, declarou  na semana passada que Alcolumbre estava abusando do poder e estaria contra os evangélicos, mas o presidente da CCJ respondeu:

“Chegaram ao cúmulo de levantar a questão religiosa sobre a sabatina de uma autoridade na CCJ, que nunca teve o critério religioso. Minha origem é judaica. Um judeu perseguindo um evangélico? O Estado brasileiro é laico. Está na Constituição”.

Por fim, Alcolumbre afirmou que irá pautar todas as indicações: “Vou seguir integralmente a decisão do presidente Rodrigo Pacheco de, no esforço concentrado, com o quórum adequado, fazermos a sabatina de todas as autoridades que estão indicadas na comissão”, afirmou, de acordo com o Correio Braziliense.

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