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Aliança em favor de Netanyahu pretende “forçar cumprimento” de profecias bíblicas

O Partido Noam é conhecido por ser pró-família e anti-LGBT.

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Benjamin Netanyahu
Benjamin Netanyahu (Foto: Maya Alleruzzo/AP News)

Na última quinta-feira(1), o Partido Noam anunciou que apoiará o primeiro-ministro de Israel nas eleições, Benjamin Netanyahu, para formar o próximo governo da nação e apresentar a lista de demandas.

O Partido Noam é conhecido por ser pró-família e anti-LGBT,  e ganhou apenas uma cadeira no Knesset, porém como nenhum lado ganhou a maioria das cadeiras, o voto ganha maior importância para formação do governo.

Como parte dessa aliança religiosa o total de cadeiras obtidas vai para seis, contando com Otzma, Yehudit e a União Nacional de Bezalel Smotrich.

Esse apoio recebido por Netanyahu é necessário nesse momento em que ele precisa ganhar 61 cadeiras para obter a coalizão majoritária dentro do governo.

Profecia: Separando Israel do resto do mundo

Na sexta-feira, o presidente do Noam, Avi Maoz, anunciou a lista de demandas, e pediu  que as influências estrangeiras sobre o estado de Israel sejam neutralizadas, com o objetivo de impedir estrangeiros anti-Israel de penetrar na cultura da nação.

Maoz também afirmou que irá recomendar ao presidente Rivlin a confiança de formar um governo com Netanyahu.

Esse evento indica fatos da profecia bíblica que fala para o povo de Israel não se misturar com outros povos:

“Quando eu os vejo do topo das montanhas, contemplo-os desde as alturas; há um povo que mora à parte, não contado entre as nações”, Números 23: 9

“Assim disse  Hashem : Não deixe nenhum estranho, incircunciso em espírito e carne, entrar em Meu Santuário – nenhum estranho entre o povo de  Israel”, Ezequiel 44: 9

Assim, o “Magen Ha’Am” (escudo da nação), nome dado pelo Partido Noam a coalizão, formará um governo que irá separar Israel de outras culturas e conservará o judaísmo do país, baseando-se em servir apenas a Hashem.

O partido Noam teria irritado a esquerda ano passado depois que lançou um vídeo falando que era contra a homossexualidade, receberam muitas críticas e o vídeo foi excluído do YouTube, segundo informou o Israel 365 News.

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