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Após proibição nos Estados Unidos, Israel facilita aborto no país

Mulheres israelenses têm livre acesso ao procedimento com mudanças em regras.

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Manifestações contra o aborto
Manifestações contra o aborto (Foto: Andrew Harnik/AP)

Após a decisão da Suprema Corte dos Estados Unidos, entregando aos legisladores a responsabilidade sobre permitir ou não o aborto no país, Israel decidiu flexibilizar seus regulamentos sobre o acesso ao aborto.

De acordo como The Guardian, as novas regras foram aprovadas por uma comissão parlamentar, concedendo às mulheres acesso a pílulas abortivas por meio do sistema de saúde universal do país, removendo ainda antiga exigência de comparecimento físico a uma comissão especial antes da prática.

Na semana passada, a Suprema Corte dos EUA retirou a jurisprudência criada em favor do aborto , depois de quase meio século sob Roe v Wade. A decisão foi comemorada por cristãos e conservadores defensores da vida.

O ministro da Saúde de Israel, Nitzan Horowitz, que lidera o pequeno partido liberal Meretz, disse que a decisão dos EUA fez retroceder o relógio para os direitos das mulheres.

“Uma mulher tem total direito sobre seu corpo”, disse ele. “A decisão escocesa de negar o direito de uma mulher de fazer uma escolha sobre seu próprio corpo é um triste processo de repressão às mulheres, estabelecendo o líder do mundo livre e liberal 100 anos atrás.”

Em Israel, o aborto está amplamente disponível para as mulheres, mas elas não têm acesso automático ao procedimento. Sob as novas regras, agora as mulheres poderão assassinar seus bebês no ventre com livre acesso a pílulas em suas clínicas locais.

“A reforma que aprovamos hoje criará um processo mais simples, mais respeitoso, avançado e que mantém o direito da mulher de tomar decisões sobre seu próprio corpo – um direito humano básico”, disse Horowitz.

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