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Ataques de Lula a Israel é crime e pode resultar em impeachment

A fala com teor antissemita foi classificada pelo grupo como crime de responsabilidade.

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Lula na Etiópia (Foto: Ricardo Stuckert / PR)

Enquanto a esquerda radical tenta dar apoio a comparação feita pelo petista Luiz Inácio Lula da Silva da guerra de Israel contra o Hamas com as atrocidades cometidas por Adolf Hitler, na Alemanha nazista, integrantes do Congresso Nacional já discutem o impeachment por crime de responsabilidade.

Pelo menos 113 deputados, incluindo 33 da base do governo, já assinaram o pedido de afastamento do petista da Presidência do país por ter feito a comparação das ações de defesa de Israel com o genocídio promovido pelo Nazismo.

A fala com teor antissemita foi classificada pelo grupo como “ato de hostilidade contra nação estrangeira, expondo a República ao perigo da guerra, ou comprometendo-lhe a neutralidade”.

O pedido é baseado no parágrafo 3 do artigo 5º da Lei 1.079/1950, conhecida como Lei do Impeachment, que considera crime de responsabilidade “cometer ato de hostilidade contra nação estrangeira, expondo a República ao perigo da guerra, ou comprometendo-lhe a neutralidade”.

“O que está acontecendo na Faixa de Gaza e com o povo palestino não existe em nenhum outro momento histórico. Aliás, existiu: quando o Hitler resolveu matar os judeus”, disse Lula durante entrevista coletiva na capital da Etiópia.

A fala gerou grave crise diplomática com o país, que declarou o brasileiro “persona non grata”, salientando que a fala dele não será esquecida. Na diplomacia, a expressão se aplica a um representante estrangeiro que não é mais bem-vindo em missões oficiais em determinado país.

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