Aumenta o número de adolescentes criados pela mãe e pelo pai, nos EUA

Uma recente pesquisa do Institute for Family Studies, por Nicholas Zill, descobriu que 53,1% dos alunos do último ano do Ensino Médio em 2019 viviam com ambos pais biológicos, um aumento de 51,3% em relação a 2016.

De acordo com o novo estudo, a maré está mudando. Logo, um aumento da criação de filhos por pai e mãe biológicos aumentou muito na última década.

“É muito cedo para dizer com certeza, mas um número crescente de pais reais e futuros parece estar dando ouvidos à sabedoria convencional de que uma família estável com dois pais ajuda os filhos a prosperar educacional, social e economicamente”, escreveu Zill.

Para ele, a sociedade está aceitando que ser amado por ambos os pais no eixo familiar traz muitos benefícios para as crianças e também para os adultos.

Os casamentos estão durando mais

A porcentagem dos estudantes negros que vivem com ambos pais biológicos é de 29,6% comparado a 24,3% de 2012. Para os hispânicos passou de 49,7% para 49,8%, e de 55,8% para 59,7% para os brancos.

O fato dos alunos morarem com os pais durante a escolaridade demonstra que a maioria cresceu com ambos desde o nascimento, escreveu Zill.

“Alguns podem ter nascido de pais solteiros que posteriormente se casaram durante a infância do aluno. Alguns podem ter passado por conflitos parentais ou separações temporárias, mas não o tipo de conflito que resultou em divisões permanentes. Seus pais conseguiram resolver as coisas e os casamentos duraram”.

O estudo também descobriu que o número de crianças menores de 18 anos que moram com os pais também aumentou, apontando 70,4% em 2020, depois que caiu para 67% em 2005.

Para o pesquisador, os dados recentes apontam para “uma mudança na maré”, informou o Christian Headlines.