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Baixa no Boko Haram pode influenciar libertação de meninas de Chibok

Governo do Chade liderou uma ofensiva que matou extremistas e destruiu refúgios do grupo terrorista

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Parentes das meninas de Chibok. (Foto: Portas Abertas)

Após o Boko Haram atacar o Chade e matar 98 soldados em 23 de março, o presidente Idriss Deby liderou uma ofensiva contra os extremistas na ilha do lago Chade, no final de semana passado.

Os soldados do país, em observação pela organização Portas Abertas, exterminaram dezenas de combatentes e prenderam alguns líderes do grupo extremista islâmico. Também foram descobertos e destruídos cinco abrigos subterrâneos.

Durante a operação, o líder do Boko Haram, Abubakar Shekau, pediu que os soldados não fugissem, porque tinham o favor de Alá. “Povo do Chade, deixe-nos em paz; esta operação não é aprovada pelo Alcorão. Não é a vontade do profeta Muhammed, mas se vocês quiserem continuar, Alá também nos ajudará porque ele é maior que vocês. Meus lutadores, tenham coragem. Sou eu, Abubakar Shekau, o líder de vocês”, afirmou durante o combate.

De acordo com o analista da Portas Abertas na África Subsaariana, a reação do governo do Chade em relação ao grupo extremista pode favorecer as pessoas que ainda estão sob domínio do Boko Haram, como as 112 meninas de Chibok, que foram sequestradas em 2014, quando estavam em uma escola nigeriana.

“Precisamos orar para que essa ofensiva crie uma oportunidade para libertação dos reféns. Por outro lado, devemos interceder pelas comunidades do Sul do Níger, Norte da Nigéria e Norte de Camarões, que podem esperar um aumento da insegurança à medida que os combatentes desalojados do Chade fogem para lá, se os respectivos governos não tomarem medidas decisivas para manter o povo seguro”, completou.

Uma organização cristã internacional que atua em mais de 60 países apoiando os cristãos perseguidos por sua fé em Jesus

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