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Sob bombas do Irã, cristãos adoram a Jesus em bunker de Israel

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Em meio aos bombardeios do Irã contra cidades israelenses no último fim de semana, um grupo de cristãos se reuniu para adorar a Jesus em um bunker em Tel Aviv. O vídeo da celebração, que se tornou viral nas redes sociais, mostra homens e mulheres entoando cânticos de louvor enquanto sirenes e explosões tomavam conta da cidade.

A gravação foi publicada por Emanuel Roro, judeu messiânico e líder de adoração em Israel. Ao som de violinos e outros instrumentos, o grupo cantou Yeshua, composição do brasileiro Alessandro Vilas Boas. Em sua publicação, Roro escreveu: “Mesmo enquanto os foguetes caíam, nós exaltávamos o nome de Yeshua — o Príncipe da Paz”. Ele também declarou que “Jesus é a esperança de Israel e do Irã”, citando a profecia de Isaías 9:6: “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros, e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz”.

O momento de louvor aconteceu durante uma das fases mais intensas da atual escalada militar entre Irã e Israel. Desde a noite de sexta-feira, 13 de junho, os dois países vêm trocando ofensivas. No domingo,  Israel lançou mísseis contra instalações energéticas no sul do Irã, e horas depois Teerã respondeu com centenas de drones e mísseis que atingiram diversas cidades israelenses, entre elas Tel Aviv, Haifa, Rehovot e Bat Yam.

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Um dos ataques mais graves atingiu um prédio residencial em Bat Yam, deixando seis mortos, incluindo duas crianças, segundo autoridades locais. No total, 13 pessoas morreram em Israel e centenas ficaram feridas. Do lado iraniano, fontes oficiais relataram 78 mortos e mais de 320 feridos. Segundo diplomatas próximos ao caso, entre os mortos estariam nove cientistas nucleares e quatro generais iranianos.

Os bombardeios provocaram reações diversas entre civis iranianos. Enquanto setores ligados ao regime convocaram protestos e pediram vingança, outras manifestações demonstraram apoio à ofensiva israelense. A emissora norte-americana NPR entrevistou Zahra, uma mulher iraniana de 50 anos que afirmou: “Quando ouvi a notícia, perdi o controle e comecei a gritar, agradecendo ao Netanyahu por matar esses criminosos”. Outro entrevistado, o fotógrafo Touraj, também de 50 anos, declarou: “Acho que este é o começo do fim. Isso vai fazer as pessoas ficarem mais corajosas”.

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Líderes internacionais acompanham o conflito com preocupação. Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, negou qualquer participação direta da Casa Branca nas ações israelenses, mas declarou que “qualquer ataque do Irã contra alvos americanos resultará em retaliação imediata”. Já o primeiro-ministro britânico Keir Starmer, o secretário-geral da ONU António Guterres, e o papa Leão XIV pediram moderação e retomada do diálogo.

Enquanto os alertas soavam em Tel Aviv, a adoração registrada no bunker tornou-se símbolo de uma fé resiliente. Até o momento, não há indicação de cessar-fogo. Analistas alertam para o risco de uma guerra regional de maiores proporções, envolvendo aliados e interesses estratégicos no Oriente Médio.

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Em meio à tensão, a cena captada por Emanuel Roro permanece como um testemunho de fé: “Não temos medo. Yeshua reina. Ele é a nossa paz”, concluiu o líder em sua postagem.

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