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Bonecas reborn: padre se recusa batizar e deixa aviso às ‘mães’

O padre Chrystian Shankar, da Diocese de Divinópolis (MG), publicou na sexta-feira, 16 de maio, uma nota em que afirma não realizar batismos nem outros ritos católicos para bonecas reborn — réplicas realistas de bebês. Segundo o sacerdote, pedidos desse tipo devem ser direcionados a profissionais da saúde mental. A declaração foi divulgada em seu perfil no Instagram, que atualmente reúne 3,7 milhões de seguidores.
Na mensagem, o padre escreveu:
“Não estou realizando batizados para bonecas reborn ‘recém-nascidas’. Nem atendo ‘mães’ de boneca reborn que buscam por catequese. Nem celebrando missa de Primeira Comunhão para crianças reborn. Nem oração de libertação para bebê possuído por um espírito reborn. E, por fim, nem missa de Sétimo Dia para reborn que arriou a bateria.”
Ele conclui afirmando que “essas situações devem ser encaminhadas ao psicólogo, psiquiatra ou, em último caso, ao fabricante da boneca”.
A publicação gerou reações nas redes sociais. Nos comentários, internautas responderam com ironias, dizendo que o padre poderia ser acusado de “rebornfobia” ou denunciado ao “conselho tutelar Reborn”. Outros aproveitaram o tom da postagem para oferecer, de forma humorada, serviços de babá para os bonecos. Também houve manifestações de espanto diante da busca por ritos religiosos voltados a objetos.
O tema ganhou visibilidade após a circulação de vídeos em que mulheres simulam a maternidade com bonecas reborn. Em algumas publicações, elas se referem aos bonecos como filhos e compartilham rotinas com aparência materna. A repercussão tem gerado críticas e dividido opiniões na internet.
Três projetos de lei propõem restrições
Um dia antes, deputados federais protocolaram três projetos de lei com propostas de restrição ao uso de bonecas reborn em serviços e espaços públicos.
O PL 2.326/2025, apresentado pelo deputado Paulo Bilynskyj (PL-SP), propõe proibir que profissionais de saúde, vinculados ou não ao SUS, realizem simulações de atendimento clínico com bonecos hiper-realistas.
Já o PL 2.320/2025, de autoria do deputado Dr. Zacharias Calil (União Brasil-GO), sugere a aplicação de sanções administrativas a quem usar bonecas reborn com o objetivo de obter benefícios destinados a crianças de colo.
Por fim, o PL 2.323/2025, apresentado pela deputada Rosângela Moro (União Brasil-SP), propõe que pessoas com vínculos afetivos com bonecos reborn sejam encaminhadas para acompanhamento psicossocial. As propostas ainda aguardam análise nas comissões temáticas da Câmara dos Deputados.

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