cinema
‘Branca de Neve’ abandonou mensagem cristã, diz pastor

A estreia do live-action da Disney, Branca de Neve, no último fim de semana, gerou reações contrastantes, com o filme arrecadando apenas US$ 43 milhões, longe do esperado para uma produção que custou US$ 209 milhões.
Em meio a esse desempenho modesto, o pastor da Harvest Christian Fellowship, Greg Laurie, ofereceu uma reflexão sobre o filme, sugerindo que a nova versão da história perdeu o sentido moral e bíblico presente na obra original.
Laurie, que é pastor fundador de uma das maiores igrejas evangélicas dos Estados Unidos, destacou os paralelos bíblicos que existem na versão de Branca de Neve dos Irmãos Grimm, publicada em 1812.
Segundo ele, a história tradicional é uma “fábula moral”, representando o eterno conflito entre o bem e o mal. A figura da Rainha Má, obcecada pela própria vaidade, que tenta destruir Branca de Neve para ser a mais bela do reino, remeteria à figura de Lúcifer, que, em sua busca pela supremacia, desejou substituir Deus por seu próprio ego.
“Essa é basicamente a história que lemos na Bíblia“, afirmou Laurie, referindo-se ao desejo de Lúcifer de tomar o lugar de Deus. Ele também criticou a nova abordagem da Disney, que, em seu remake, reimaginou a personagem de Branca de Neve como uma jovem independente, afastando-se da ideia tradicional do “príncipe encantado”. No filme original de 1937, a personagem era salva pelo príncipe, refletindo uma visão cristã de ressurreição e redenção.
A nova versão de Branca de Neve trouxe mudanças significativas, como a substituição da icônica canção Some Day My Prince Will Come por Waiting on a Wish, uma música que Laurie descreveu como uma apologia ao “empoderamento feminino”, algo que, segundo ele, ignora o desejo humano por amor e resgate.
Além disso, a atriz Rachel Zegler, que interpreta a protagonista, gerou controvérsia ao declarar que sua personagem não seria salva por um príncipe, mas sim por seus próprios méritos, com ênfase no empoderamento e autossuficiência. Zegler também afirmou que Branca de Neve “sonha em se tornar a líder que ela sabe que pode ser”, um comentário que, para Laurie, reflete a desconexão da Disney com os temas fundamentais da história original.
Laurie, assim como muitos outros críticos, vê esses elementos como uma mudança fundamental nos valores que a história de Branca de Neve representava, sugerindo que a versão mais recente da Disney pode ter “perdido o sentido” do conto moral e redentor que, para ele, está enraizado em uma perspectiva cristã.
A reação negativa também se estendeu à figura do pai de Branca de Neve, o Bom Rei, que, mesmo sendo uma figura secundária no enredo, pode ser interpretado como uma alegoria para Jesus, sendo uma figura de autoridade e redenção. Com isso, a jornada de Branca de Neve poderia ser vista como uma representação simbólica de fé e ressurreição, temas que Laurie acredita terem sido diluídos no novo filme, conforme informado pela CBN News.
O futuro comercial do filme indica mais um fracasso, mas, conforme o pregador observou, “o tempo dirá como isso vai acabar”.

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