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Caio Fábio critica decreto que considera atividade religiosa serviço essencial

Ex-pastor presbiteriano criticou o presidente da República.

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Caio Fábio
Caio Fábio (Foto: Reprodução/TV Globo)

Conhecido por seus posicionamentos polêmicos, Caio Fábio participou do Conversa com Bial, da Rede Globo, nesta segunda-feira (8), quando criticou o decreto do governador de São Paulo, João Doria, que considera as atividades religiosas um serviço essencial.

Pedro Bial aproveita o tema para criticar o presidente da República, afirmando que a maneira como ele conduz a questão da pandemia vai de maneira oposta a vida, enquanto os evangélicos defendem a proteção da vida, citando inclusive a questão do aborto.

O ex-pastor presbiteriano criticou os evangélicos e disse que muitos mudaram suas mentalidades somente quando começaram a perder parentes e amigos. “Tem uma mensagem explícita nisso tudo sobre o poder devastador dessa enfermidade. Tem muita gente começando a ficar mais quieta”, disse.

No início de sua fala, Caio Fábio diz que o apoio dos evangélicos a Bolsonaro estaria, supostamente, diminuindo porque os evangélicos na maioria das vezes podem ser “manipulados”, mas afirma que há limites e que no momento em que começaram a perder parentes mudaram de opinião.

“Querer congregar nessa hora é fazer sociedade com a morte, beijar a Covid, namorar com aquilo que é fúnebre”, continuou.

Apesar da fala de Caio Fábio, Bolsonaro ainda tem o apoio maciço das lideranças evangélicas de diversas denominações, sendo que a grande maioria considera a abordagem do presidente da República correta na pandemia, principalmente por conta do movimento de governadores e prefeitos.

Sobre João Doria, Caio Fábio fez um paralelo com o Rio Jordão, onde Jesus foi batizado, afirmando que o movimento de abertura das atividades religiosas foi “o Jordão dele”. “Ele estava fazendo a mesma média. A mesma média do Jordão do Bolsonaro foi abrir os templos”, disse.

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