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Caminhoneira testemunha cura de câncer de mama após receber oração

Mulher roda pelo Brasil conscientizando as mulheres sobre o câncer de mama.

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Márcia Regina e o companheiro
Márcia Regina e o companheiro (Arquivos Pessoais)

Na época que Marcia descobriu o câncer, ela estava em um momento difícil da vida, depressiva e infeliz, em um relacionamento abusivo, na qual ela diz que fica aliviada de ter acabado. Situação que se encontram muitas mulheres no Brasil.

Ela ainda era técnica de enfermagem e, segundo a mesma, quando fez os exames de rotina acusou um nódulo no peito esquerdo. Quando pegou o resultado da tomografia viu que de fato era um tumor.

Na época ela decidiu esconder a doença da família e dos amigos, e foi levando a sua vida normalmente. Passados dois anos ela mal conseguia levantar os braços de tanto que o tumor havia crescido.

Foi em toda essa turbulência que Marcia conheceu o amor da vida dela, um colega de profissão, o caminhoneiro Juliano Rocha Andrade. Antes os dois rodavam em caminhos diferentes, hoje dividem o mesmo caminhão.

E não é qualquer caminhão que eles dividem não. É um caminhão cor de rosa para alertar as mulheres e toda a sociedade sobre a prevenção e diagnóstico precoce do câncer de mama. Hoje em todo país o mês de outubro é usado como incentivo às mulheres, conhecido como “Outubro Rosa”, conscientizando sobre a importância do tema.

Na época do tumor, Marcia já estava com Juliano e foi a mãe dele que agendou o melhor oncologista de Campo Grande para ela. “Fui cuidada”, relembra com carinho.

“O médico falou que eu teria que passar pela quimioterapia. Fiquei assustada, com medo de ficar presa naquela sala fria, e insegura de perder todo o meu cabelo. No outro dia, fui na igreja e pedi a Deus para que tudo passasse logo. Uma mulher desconhecida sentou ao meu lado, orou comigo, e me disse: ‘algum dia eu te deixei só?’. Era a intercessão de Deus ali”.

Surpreendentemente, ela afirma que no dia seguinte fez uma biópsia e recebeu o resultado que classifica como “milagre”. O tumor virou um cisto e ela passou a testemunhar o que aconteceu. Agora ela viaja com o companheiro no caminhão cor de rosa.

“Quando fiz a biópsia e recebi o resultado, o tal do tumor tinha virado um cisto. Foi um milagre”, testemunha.
Além da cura, agora Márcia tem um companheiro. “É bom demais ter ela junto. Antigamente, era uma vida complicada. Agora, um cuida do outro. Eu tenho a pessoa em que posso confiar, que compartilho a viagem, o trabalho, a vida”, declarou Juliano ao Campo Grande News.

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