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Casos como o ‘profeta Miguel’ são ‘banalização’ do púlpito, alerta Nicodemus

O pastor Augustus Nicodemus Lopes expressou, em participação no podcast do pastor Hernandes Dias Lopes, sua preocupação com o fenômeno dos chamados “pregadores mirins”, sem mencionar diretamente o adolescente Miguel Oliveira, conhecido como “profeta mirim”, cujo caso gerou repercussão nacional nos últimos dias.
O tema, descrito por Hernandes como “sensível”, tem mobilizado debates tanto dentro quanto fora do segmento evangélico. Durante a conversa, ele pediu que Nicodemus compartilhasse seu ponto de vista sobre a atuação de crianças em púlpitos e eventos religiosos.
Nicodemus, pastor da Esperança Bible Church, em Orlando (EUA), argumentou com base nas Escrituras, afirmando que a Bíblia estabelece critérios claros para o exercício do ministério pastoral. “A Palavra de Deus nos dá algumas qualificações e requerimentos que são necessários para que uma pessoa seja um ministro do Evangelho. Em 1 Timóteo 3 tem alguns requerimentos na ordem familiar, de ordem relacional, de ordem de caráter que precisam ser respeitados”, explicou.
Ele ressaltou que a própria designação “presbítero” remete a alguém com experiência e maturidade: “A própria palavra ‘presbítero’ – que é o ofício básico de onde vem o pastor e os ministros da Palavra – significa ‘ancião’, ou uma pessoa de experiência. Inclusive, lá em 1 Timóteo 3 está dizendo que não pode ser neófito, um novo convertido, uma pessoa imatura. Fala de outras coisas como prudente, sábio, boa reputação”.
Ao longo da entrevista, Nicodemus expressou preocupação com o que considerou ser um uso indevido do púlpito. “Acho uma banalização da Palavra de Deus, do ministério pastoral, colocar crianças [no púlpito]. Eu me lembro da profecia de Isaías. Deus se queixando, através do profeta, dizendo ‘mulheres e crianças estão à frente do meu povo’ – sem nenhum preconceito contra as mulheres, mas apenas a questão da autoridade”, comentou, fazendo referência a Isaías 3:12.
Para ilustrar a necessidade de preparo e amadurecimento ministerial, o pastor citou o apóstolo Paulo: “Olho para isso e tenho dificuldade em crer que isso é alguma coisa que vem da parte de Deus porque seria contradizer a própria Palavra. Quando Saulo de Tarso se converteu, Deus teve que mandar ele para a Arábia passar três anos lá, amadurecendo o pensamento dele antes de [dar sequência ao chamado]”.
Em sua conclusão, Augustus Nicodemus reiterou sua posição com reservas quanto à legitimidade espiritual desses casos. “A Bíblia está cheia de cuidados com o verdadeiro profeta, aquele que fala a Palavra de Deus. […] Sou muito cético e crítico desse tipo de coisa. Não creio que isso é coisa de Deus, não. Me perdoem, mas não creio”, afirmou.

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