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Comunistas chineses expulsam freiras católicas consideradas “perigosas”

Regime chinês tem ordenado a retirada de símbolos religiosos.

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Bitter Winter
Símbolos religiosos proibidos (Foto: Reprodução Bitter Winter)

Após inúmeras perseguições e ameaças por parte das autoridades do Partido Comunista da China (PCCh), oito freiras católicas deixaram o seu convento na província de de Shanxi, no norte do país, neste outono.

Elas já estavam sobre vigilância, pois costumavam morar fora do país, mas receberam ordem de retirar a cruz do convento e também foram instruídas a jogar fora todos os símbolos religiosos e remover estátuas e cruzes do local.

Uma das freiras afirmou que se não tivessem retirado tudo o que foi pedido, eles teriam demolido o convento. Outra afirmou que mandar remover a cruz que é o símbolo da salvação foi como cortar a sua própria carne, e não se pode mais tolerar.

Elas disseram que foram declaradas como pessoas perigosas, e eram ameaçadas constantemente. As autoridades pediram para elas escrever tudo que haviam feito desde o jardim de infância e exigiram que relatassem tudo que fizeram nos últimos meses.

“Até as placas dos veículos que usamos durante nossas viagens eles queriam que lembrássemos”, disse ao Bitter Winter uma das freiras. Também instalaram quatro câmeras de vigilância no convento para monitorar as freiras e os visitantes.

As freiras contaram que duas autoridades locais e mais um policial foram designados para vigiá-las, e que entravam no convento para fazer perguntas toda hora e iam até de noite, entravam na cozinha enquanto estavam cozinhando para bagunçar as coisas e se convidavam para jantar.

A perseguição aos católicos

Os católicos têm sido perseguidos agressivamente na China, e piorou depois da renovação do acordo com o Vaticano em 2018. Mesmo assim este ano o Vaticano renovou o acordo com o PCCh, mesmo diante de tanta polêmica.

As igrejas católicas estão sendo fechadas por se recusarem a aderir à Associação Católica Patriótica Chinesa (CPCA). Membros da congregação afirmam que o Partido Comunista está reprimindo mais a religião do que durante da Revolução Cultural.

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