Consumo de pornografia leva a depressão, diz pesquisa

Um novo estudo revelou que jovens americanos que consomem pornografia frequentemente sentem mais solidão e depressão do que aqueles que não o fazem. A pesquisa, realizada pelo Institute for Family Studies em parceria com o YouGov, entrevistou 2.000 adultos com menos de 40 anos sobre seus hábitos de consumo de material pornográfico. Os resultados foram divulgados no dia 12 de setembro.

“Os dados mostram que o uso frequente de pornografia está ligado a sentimentos de solidão e depressão entre os jovens”, afirmou o Institute for Family Studies. O estudo, conduzido entre maio e junho de 2024, apontou que 11% dos entrevistados relataram assistir a conteúdo pornográfico pelo menos uma vez por dia. O instituto, que se dedica ao fortalecimento do casamento e vida familiar, destacou a importância de conscientizar a sociedade sobre os impactos desse consumo na saúde mental.

Entre os jovens adultos que mais consomem pornografia estão os homens (16%), pessoas “não heterossexuais” (15%), liberais (15%) e aqueles com idades entre 18 e 27 anos (12%). Já os grupos que menos assistem a pornografia incluem conservadores (8%) e mulheres (7%).

No que se refere ao impacto desse hábito, 32% dos jovens adultos que consomem pornografia diariamente relataram sentir-se “para baixo e deprimidos”, e 36% disseram sentir-se “solitários”. Em contraste, apenas 19% dos que raramente ou nunca assistem pornografia disseram sentir-se deprimidos, e 20% se descreveram como solitários.

“Considerando essas descobertas, abordar os riscos à saúde mental associados ao uso frequente de pornografia, particularmente sua ligação com depressão e solidão, deve ser uma prioridade”, declarou o Institute for Family Studies.

De acordo com The Christian Post, o estudo foi divulgado num contexto de crescente preocupação sobre o acesso de menores à pornografia. Vários estados dos EUA já implementaram leis de verificação de idade para limitar o acesso de crianças a conteúdo sexualmente explícito. Estados como Alabama, Arkansas, Flórida, Texas e Utah já adotaram tais medidas, segundo a National Decency Coalition.