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Cristãos são atacados por jovem membro do Estado Islâmico

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Cristãos são atacados por jovem membro do Estado Islâmico

Um jovem sírio foi detido após atacar fiéis cristãos durante a celebração do Akitu, festival tradicional assírio que marca o ano novo babilônico. O ataque ocorreu no mercado central de Duhok, no norte do Iraque, onde mais de oito mil pessoas estavam reunidas no evento comemorativo.

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Segundo informações divulgadas pelo site de notícias curdo Rudaw, o agressor — identificado apenas como um refugiado sírio — residia em um campo de deslocados no Iraque desde 2012 e teria frequentado “cursos jihadistas”, voltados à promoção do extremismo religioso.

De acordo com o veículo, o jovem confessou o crime, afirmando: “Eu consegui as armas necessárias, uma espada e machados. Cheguei ao local, tirei a espada e os machados e ataquei os cristãos”. O ataque deixou dois feridos: um homem de 20 anos e uma mulher de 60, antes que o agressor fosse contido e preso pelas autoridades.

O Rudaw confirmou que o detido mantinha ligações com o grupo extremista Estado Islâmico (EI), que atuou com força na região entre 2011 e 2016. Apesar da derrota territorial do EI, células dissidentes continuam ativas, especialmente em áreas fronteiriças entre o Iraque e a Síria.

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Atentado a igreja na Síria

No mesmo período, no dia 6 de abril, a Igreja de São Jorge, localizada em Bloudan — vila montanhosa a cerca de 50 quilômetros de Damasco, capital da Síria — foi alvo de uma tentativa de ataque. Segundo relatos locais, indivíduos não identificados jogaram gasolina nas paredes e bancos do templo e arremessaram explosivos por uma das janelas. Contudo, os dispositivos falharam por erro na remoção do pino de segurança.

Os moradores, com apoio das forças de segurança sírias, conseguiram conter o incêndio. Em resposta ao incidente, representantes da igreja reuniram-se com autoridades para fornecer informações e apoiar as investigações. Até o momento, os responsáveis não foram identificados.

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Na página oficial da igreja no Facebook, líderes comunitários e fiéis expressaram solidariedade e união. “Essas ações não representam a população da região”, afirmaram. “Nosso povo continuará sendo um símbolo de convivência e amor. Um ataque a um dos locais de culto é um ataque a todos nós.”

Cristãos sob pressão

Tanto o Iraque quanto a Síria figuram entre os países com maior nível de perseguição religiosa no mundo. Segundo a Lista Mundial da Perseguição 2025 (LMP25), publicada pela Missão Portas Abertas, o Iraque ocupa a 17ª posição e a Síria, a 18ª. A classificação considera fatores como violência, restrições à liberdade de culto e vigilância por parte do Estado ou de grupos armados.

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Desde a ascensão do Estado Islâmico, igrejas, símbolos cristãos e comunidades inteiras têm sido alvo de ataques sistemáticos, incluindo sequestros, execuções e destruição de patrimônio religioso. Apesar de a força territorial do grupo ter sido severamente reduzida, o temor persiste entre as minorias religiosas locais.

Mesmo em contextos de perseguição, muitos cristãos na região continuam a testemunhar sua fé. Textos como João 16:33 trazem consolo aos que enfrentam adversidades: “Neste mundo vocês terão aflições; contudo, tenham ânimo! Eu venci o mundo”.

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