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Cristãos defendem que a liberdade de expressão deve ser mantida na França

Multidões encheram as ruas das principais cidades francesas após o assassinato do professor Samuel Paty.

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Protestos na França
Protestos na França (Foto: Reprodução/Twitter)

O debate sobre o islamismo radical na França foi alimentado pela decapitação de um professor perto de Paris, depois que Samuel Paty mostrou uma caricatura de Maomé na sala de aula, em uma aula sobre liberdade de expressão.

Um dos slogans mais vistos nos comícios que foram organizados na França desde então foi o ‘Je suis prof’ (eu sou professor), mostrando indignação ao assassinato do professor do ensino médio.

O professor ensinava história em um centro perto de Paris, no dia do ocorrido ele estava dando uma aula sobre o direito fundamental à liberdade de expressão em uma conversa aberta, onde mostrou a caricatura que continha Maomé.

Na sexta-feira, dia 16 de outubro, um jovem islâmico radical decapitou Paty no meio da rua. Mais tarde, a polícia o abateu. Também foram presos outros suspeitos que podem estar envolvidos na morte do professor.

Cristãos evangélicos franceses também condenaram o assassinato do professor. “Todos queremos que nossa liberdade de expressão seja mantida, incluindo ataques blasfemos contra a nossa fé e opiniões”, garantiu o diretor de comunicação do Conselho Nacional dos Evangélicos na França, Romains Choisnet.

A liberdade de expressão tem sido apoiada pelos cristãos, com campanhas que incentivam os fiéis a conhecerem os seus direitos e expressarem sua fé livremente como a ‘Libre de Le Dire’, campanha que se iniciou em maio de 2014.

No entanto, Choisnet Admite que o debate está se tornando mais complexo, que esse tipo de terrorismo islâmico afeta a conversa sobre o papel da religião na sociedade, e que a capacidade de criticar o islã pacificamente está comprometida.

A ministra da cultura da França, Roselyn Bachelot, disse que qualquer que seja a diferença política de cada um, é necessária uma reflexão sobre a união, mostrando que não há temor aos inimigos da República, que a unidade é a chave para o sucesso.

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