Vídeo: deputado evangélico reclama de abstinência por tratamento da esposa

 

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O deputado federal Pastor Sargento Isidório (Avante-BA) voltou a chamar atenção nas redes sociais após publicar um vídeo no qual expressa insatisfação com a abstinência sexual em seu casamento. A gravação, feita em ambiente doméstico, mostra o parlamentar dirigindo-se à esposa, Francisca Celestino, que se recupera de um procedimento cirúrgico e está em tratamento de quimioterapia.

“Eu estou indo para o seu médico. Vou saber se ele proibiu você de dar o ‘negócio’. Já tem mais de dois meses que você fez a cirurgia. Homem também não é ‘frangalho’ não”, afirmou Isidório enquanto calçava os sapatos.

Em outro trecho, o deputado reforçou sua insatisfação: “Está nova e não pode dar por quê? Eu vou lá saber, eu só creio se o médico me der escrito. Se não, você vai ver que até pra justiça eu vou. Eu não tenho outra mulher, eu só tenho você. […] Se não botar a binga para funcionar, diminui. […] Binga é para funcionar também, vocês estão pensando o que”, declarou.

A publicação rapidamente repercutiu nas redes sociais, gerando reações diversas entre apoiadores e críticos. Parte dos internautas interpretou o conteúdo como um desabafo sobre dificuldades conjugais comuns. “Ele tá certinho… infelizmente tem muitos homens honestos e fiéis passando por isso aí… e eu sinto o desabafo dele”, escreveu um seguidor.

Por outro lado, houve forte repúdio à forma como o parlamentar tratou publicamente a saúde da esposa. “Ele se achando o máximo por ter feito o mínimo. Amar e respeitar o cônjuge na alegria e na tristeza, na saúde e na doença. E ele, como crente, não faz mais do que a obrigação”, comentou uma internauta.

Declarações polêmicas

Isidório, que também é pastor evangélico e militar da reserva, tem um histórico de falas polêmicas. Em 2019, ao se identificar como ex-homossexual, defendeu a criação do “Dia do Orgulho Hétero”, alegando que pessoas heterossexuais estariam sendo “ameaçadas de extinção”. Na época, a proposta causou ampla controvérsia e foi rejeitada por diversas lideranças políticas e movimentos sociais.

O parlamentar costuma utilizar uma linguagem popular e direta em suas manifestações públicas, o que frequentemente gera debates acalorados tanto entre seus apoiadores quanto entre seus críticos.