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opinião

É hora de acalmar os ânimos e pacificar o Brasil

Executivo, Legislativo e Judiciário devem silenciar as críticas e passar a atacar conjuntamente os problemas.

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Passado todo o estresse dos embates eleitorais, da indefinição no ambiente político, das manifestações acaloradas e do confronto ideológico, é hora de acalmar os ânimos e pacificar o Brasil. Somente desta forma conseguiremos retomar o crescimento econômico e solucionar os problemas da nação.

A sucessão de acontecimentos que nos levaram até aqui, desde a instauração da Operação Lava Jato, as escolhas políticas erradas de governos anteriores, o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff e a prisão do ex-presidente Lula deve ser colocado no passado.

Não que não devamos debater e procurar entender estes acontecimentos. Afinal, como diz a famosa frase de George Santayana: “Aqueles que não podem lembrar o passado estão condenados a repeti-lo”.

No entanto, todos os confrontos ideológicos que fizeram do cenário político quase que um território de guerra, precisam ser deixados de lado em favor de uma missão comum, que é a de reestruturar o país.

Afinal, vivemos um delicado momento de transição, no qual novo governo busca salvar a nação da crise avassaladora que nos alcançou. O Brasil tem todo o potencial para superar essa crise, mas precisa se unir, acalmar os ânimos e pacificar os extremos.

Devemos buscar a estabilidade política, por meio do trabalho conjunto dos três poderes, fugindo das polêmicas e procurando os rumos certos que nos conduzirão ao crescimento. Somente desta forma poderemos sair da recessão profunda que enfrentamos, com milhões de desempregados.

Buscar um cenário pacífico para a reestruturação do país deve ter o esforço de todos. Executivo, Legislativo e Judiciário devem silenciar as críticas e passar a atacar conjuntamente os problemas.

Franklin Delano Roosevelt , o 32º Presidente dos Estados Unidos, assumiu o país após a Grande Depressão. Em apenas 100 dias ele conseguiu mudar os rumos da nação, graças à pacificação política, a trégua instaurada no Congresso americano, que possibilitou a aprovação de reformas importantes.

Gosto especialmente do versículo de Hebreus 12.14, que diz: “Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor”. É interessante analisar que “a paz com todos” aparece como requisito para que possamos ver o Senhor. Ou seja, é preciso buscar a paz com todos para termos um bom relacionamento com Deus.

Neste sentido, qualquer autoridade que compartilhe da fé de que tudo na vida tem um propósito maior, que existe um Criador e que nossas ações precisam agradar a Ele, deve empenhar todo o esforço para ter atitudes de amor pelo próximo, o que inclui trabalhar em favor da estabilidade do país.

Concluo, portanto, afirmando que só é possível mostrarmos nosso verdadeiro valor em meio aos desafios. Como disse Martin Luther King: “A verdadeira medida de um homem não se vê na forma como se comporta em momentos de conforto e conveniência, mas em como se mantém em tempos de controvérsia e desafio”.

Cristão, advogado, esposo, escritor, discípulo e Presidente da Assembleia de Deus em Madureira.

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