opinião
Economia transformada e transformadora
Um modelo econômico justo e próspero requer, ademais, o combate à pobreza e à corrupção.
A economia faz parte da vida de todos nós. Em todos os nossos afazeres, ela se faz presente, seja ao trabalhar, seja ao fazer compras, trocar de carro, viajar, seja ao pagar impostos. Somos agentes econômicos: produzimos, distribuimos, consumimos e acumulamos bens e serviços ao longo da vida. Deus nos criou assim. Ele iniciou a história da humanidade plantando um jardim (Gn 2.15). Em seguida, Ele criou o homem e, ao homem, Ele atribuiu a tarefa de cultivar e cuidar do jardim (Gn 2.15). Nascia ali, no Éden, a economia, que compreende todas as atividades humanas nas quais recursos e processos são aplicados para produzir, trocar, consumir e acumular bens e serviços.
O termo economia vem do grego oikonomia e combina duas palavras: oikos que quer dizer casa e nomos, costume ou lei. Economia significa, portanto, “costumes, leis, regras da casa”. No início, o Éden era a casa de Adão e Eva, era propriedade deles dada por Deus (Gn 2.7-8), e, como tal, deveria ser cuidado e administrado segundo as leis por Deus estabelecidas (Gn 2.15-17). Deus ordenou que Adão e Eva lavrassem o jardim e o protegessem e estabeleceu uma única regra nesse sentido: “da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás” (Gn 2.17). Adão e Eva desobedeceram a Deus, foram lançados fora do Éden e a atividade econômica tornou-se laboriosa, árdua, pesada (Gn 3.17-23).
Não obstante a desobediência humana e suas implicações na esfera econômica, Deus entregou ao homem um conjunto de princípios e leis para o estabelecimento de um modelo econômico justo e próspero. Esse modelo caracteriza-se pela liberdade individual (empreendedorismo individual) e econômica (mercado livre), pela garantia da propriedade privada e pelo combate à pobreza e à corrupção.
Deus criou cada homem e cada mulher enquanto indivíduos, enquanto seres únicos na terra. A cada um, Deus deu inteligência, força física e habilidades para trabalhar e tornar a terra mais produtiva. Nesse sentido, Deus concedeu ao homem liberdade e livre arbítrio para escolher e decidir sobre todas as coisas (ICo 10.23), inclusive para empreender e empregar o talento concedido por Ele na geração de riqueza na terra (Lv 25.10). Deus é Deus de liberdade e chama os homens para a liberdade por meio de seu filho, Jesus (Gl 5.13; 1Pe 2.16).
A liberdade em Deus não se limita, porém, à liberdade individual, mas alcança todas as esferas da vida, o que inclui a economia. Um modelo econômico justo e próspero assegura e promove liberdade econômica; ele garante e proporciona liberdade de produzir, distribuir, consumir e acumular. Deus criou os recursos naturais e dotou o homem de força física, de energia, e de autoridade para cultivá-los e aumentá-los (Gn 2.15). Deus deu ao homem inteligência para criar as ferramentas necessárias para usufruir dos recursos naturais e suprir suas necessidades. Ao homem foi dado capacidade e total liberdade para produzir, consumir, acumular e distribuir a riqueza por ele gerada e adquirida.
Os bens comprados e herdados pelo homem são sua propriedade privada (Gn 17.8, 33.18-20; Dt 2.1-23; Js 21.43-45). Numa economia Cristã, o direito de cada indivíduo possuir e a segurança do que possui são garantidos. A liberdade individual e econômica possibilita que a propriedade privada seja alcançada pelo esforço pessoal e decorra do mérito (Mt 25.14-30; Lc 19.11-26). Ela permite e garante que o povo seja retribuído conforme seu empenho e dedicação e tenha sua propriedade devidamente protegida pelo Estado (Rm 13.1-7).
Um modelo econômico justo e próspero requer, ademais, o combate à pobreza e à corrupção. Um sistema econômico sólido depende da capacitação e crescimento de todas as camadas da população, inclusive, as menos favorecidas economicamente. O povo de Israel foi ensinado a esse respeito desde o início (Dt 15). Deus ordenou que não houvesse nenhum pobre no meio deles, pois Ele mesmo os abençoaria ricamente. A pobreza seria eliminada pela oportunidade, não pelo assistencialismo. A todos deveriam ser proporcionadas as condições necessárias para adquirir conhecimento, desenvolver habilidades e livremente trabalhar, produzir riqueza e se auto-sustentar.
Nesse sentido, numa economia Cristã, a corrupção é forte e sistematicamente combatida. Corrupção gera probreza, gera injustiça, impede a prosperidade (IISm 22.26; Jo 1, Sl 37.37, 125.4; Pv 13.6). Só é possível ter e desfrutar da liberdade de empreender, produzir, distribuir, consumir e possuir em um contexto em que cidadãos não roubam empresários, trabalhadores não roubam patrões, patrões não roubam o governo civil e o governo civil não rouba seus cidadãos.
É possível ter um Brasil justo e próspero. Como confirmam pesquisas científicas por todo o mundo, quanto mais um país se abre à competição e estimula seus habitantes a produzir e a desenvolver o que eles têm de melhor, e quanto mais a Nação combate a corrupção e a probreza pela criação de oportunidade, mais próspera ela se torna.

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