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Em áudio, Bolsonaro pede para caminhoneiros liberarem estradas

Presidente alerta que a manifestação pode agravar a situação do país, especialmente os pobres.

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Presidente da República, Jair Bolsonaro
Presidente da República, Jair Bolsonaro (Foto: Alan Santos/PR)

Na noite desta quarta-feira (8), após caminhoneiros bloquearem as principais rodovias do Brasil, um áudio do presidente Jair Bolsonaro pedindo para eles liberarem as estradas, veio à tona.

Na mensagem o chefe do Executivo diz que o bloqueio “atrapalha a economia” e “prejudica todo mundo, em especial, os mais pobres”.

“Fala para os caminhoneiros aí, que são nossos aliados, mas esses bloqueios atrapalham a nossa economia. Isso provoca desabastecimento, inflação e prejudica todo mundo, em especial, os mais pobres. Então, dá um toque no caras aí, se for possível, para liberar, tá ok? Para a gente seguir a normalidade. Deixa com a gente em Brasília aqui e agora. Mas não é fácil negociar e conversar por aqui com autoridades. Não é fácil. Mas a gente vai fazer a nossa parte aqui e vamos buscar uma solução para isso, tá ok? E aproveita, em meu nome, dá um abraço em todos os caminhoneiros. Valeu!”, disse o presidente na gravação.

Os caminhoneiros se manifestam a favor do governo e pedem o impeachment de ministros do Tribunal Federal.

Ministro da Infraestrutura também faz apelo a motoristas

Tarcísio Gomes de Freitas, ministro da Infraestrutura, também fez um apelo aos motoristas em um vídeo publicado nas redes sociais, no qual argumenta que o bloqueio das estradas irá prejudicar ainda mais a economia.

“Essa paralisação ia agravar efeitos na economia, na inflação que ia impactar os mais pobres, os mais vulneráveis. Já temos hoje um efeito no preço dos produtos em função da pandemia. A inflação hoje também tem um componente internacional. E uma paralisação vai trazer desabastecimento, vai acabar impactando os mais pobres, os mais vulneráveis e prejudicando a população. A gente sabe que há uma preocupação de todos com a melhoria da situação do país, há uma preocupação de todos com a resolução de problemas graves. Mas a gente não pode tentar resolver um problema criando outro”, disse Freitas.

O ministro ainda pediu para que os manifestantes escutassem as palavras do presidente e pensassem no futuro.

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