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Entenda a simbologia bíblica no funeral judaico de Silvio Santos

Apresentador foi sepultado no Cemitério Israelita do Butantã.

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O apresentador Silvio Santos (Foto: Reprodução/SBT)

O icônico apresentador Silvio Santos foi sepultado no domingo, 18 de agosto, no Cemitério Israelita do Butantã, em São Paulo, em uma cerimônia judaica restrita à família e amigos próximos. Silvio Santos, que faleceu aos 93 anos devido a broncopneumonia causada pela Influenza (H1N1), havia manifestado seu desejo de ter um enterro simples e de acordo com as tradições judaicas, o que foi respeitado por sua família.

De acordo com o G1, o sepultamento ocorreu na manhã de domingo, conforme as práticas judaicas que recomendam que o enterro seja realizado o mais rápido possível após a morte, mas nunca durante o shabat (sábado). O líder judeu messiânico Matheus Zandona explicou que a cerimônia judaica de enterro é marcada pela simplicidade e respeito, sem a presença de velórios, coroas de flores ou cremação.

O corpo é purificado através do ritual “Tahará” pela Chevra Kadisha, e envolto em uma mortalha simples branca, simbolizando a igualdade de todos perante Deus.

Após o enterro, a família segue três períodos de luto: o Shivá (sete dias), o Shloshim (30 dias) e o Avelut (12 meses), cada um com suas particularidades e restrições. Durante esse tempo, os judeus também praticam a tradição de colocar pedras no túmulo, como um sinal de respeito e memória.

Silvio Santos, nascido Senor Abravanel em 1930, era filho de imigrantes, com sua mãe sendo judia. Ele se tornou uma figura central na cultura brasileira, conhecido por seus programas de TV e como fundador do SBT, além de outros empreendimentos.

Mesmo sendo o único judeu praticante em sua família, sua conexão com as raízes judaicas foi reconhecida e valorizada por organizações como a Confederação Israelita do Brasil e a Federação Israelita do Estado de São Paulo, que lamentaram sua perda e destacaram sua trajetória inspiradora e seu orgulho de ser judeu.

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