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Erika Hilton é cobrada pela Justiça sobre contrato de segurança privada

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A deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP), nascida como Felipe Santos Silva, foi notificada pela Justiça a prestar esclarecimentos sobre gastos com serviços de segurança privada. A decisão foi assinada na quarta-feira, 2 de julho, pela juíza federal Adverci Rates Mendes de Abreu, da 20ª Vara Federal Cível da Seção Judiciária do Distrito Federal. A vereadora Amanda Paschoal (PSOL) também foi incluída no pedido de explicações.

A ação foi movida pelo vereador Guilherme Kilter (Novo), de Curitiba, e questiona a legalidade da contratação da empresa Mapi Consultoria em Sistemas de Segurança e Proteção Comunitária Ltda. Segundo a revista Oeste, a empresa estaria atuando sem autorização da Polícia Federal para oferecer serviços de segurança privada, o que configuraria atividade irregular.

De acordo com a petição apresentada, Erika Hilton teria destinado aproximadamente R$ 192 mil em recursos públicos à empresa ao longo de vários meses. Os pagamentos mensais seriam da ordem de R$ 8,7 mil. O vereador autor da ação afirma que há indícios de mau uso dos recursos públicos: “A continuidade do processo é fundamental para esclarecer completamente o caso e garantir que nenhum recurso público tenha sido empregado de forma ilegal ou irregular”, declarou Kilter.

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A deputada ainda não se pronunciou oficialmente sobre a decisão judicial até o momento da publicação deste texto.

Críticas ao uso de acessórios de luxo

As cobranças em torno da parlamentar coincidem com outro episódio que gerou repercussão nas redes sociais. Segundo matéria publicada pelo portal Poder360, Erika Hilton tem sido criticada por ostentar acessórios considerados de alto valor em publicações pessoais. No dia 1º de julho, ela compartilhou uma foto utilizando uma bolsa da marca italiana Bottega Veneta, modelo Padded Cassette, avaliada em cerca de R$ 27,4 mil.

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A exibição de artigos de luxo em meio ao debate sobre o uso de verba pública gerou indignação entre internautas e políticos, alimentando questionamentos sobre a conduta de parlamentares no uso de seus recursos e imagem pública.

Pastor protesta

Em reação aos acontecimentos, o pastor Pedro Pamplona utilizou suas redes sociais para criticar a postura da deputada. Em publicação no X, ele escreveu:

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“‘A política é a arte de fazer com que seus desejos egoístas pareçam o interesse nacional’ (Thomas Sowell). Essa é a política de Érika Hilton e tantos outros políticos brasileiros que debocham do povo enquanto se colocam como ungidos acima de tudo e todos.”

A declaração do líder religioso expressa o sentimento de parte da base cristã que tem demonstrado preocupação com o distanciamento entre representantes públicos e a realidade da população brasileira. O episódio reacende o debate sobre a coerência ética e o testemunho público de quem exerce autoridade.

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Contexto recente

Erika Hilton também esteve no centro de críticas nos últimos dias após o uso de verbas para contratação de maquiadores como assessores parlamentares, conforme noticiado por diversos veículos de imprensa. A prática, ainda que legal dentro das atribuições de assessoria, tem sido alvo de contestação por supostamente desviar o foco das funções legislativas essenciais.

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