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igreja perseguida

Especialistas dizem que a proibição de “terapia de conversão” causa mais danos

Pastores e Igrejas cristãs podem enfrentar criminalização após a proibição da “terapia de conversão”.

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Bandeira LGBT na Igreja
Bandeira LGBT na Igreja (Foto: Direitos Reservados/Deposiphotos)

Na semana passada, em um simpósio organizado pela Federação Internacional para a Escolha Terapêutica e aconselhamento (IFTCC), líderes debateram as implicações da proposta de proibição do que vem sendo apontado como “terapia de conversão”.

A terapia direcionada a oferecer ajuda para pessoas que lidam com questões de orientação sexual ou identidade de gênero será proibida para menores e adultos vulneráveis, mas continuará disponível para maiores de 18 anos, com “consentimento informado”, segundo os planos governamentais.

De acordo com Christian Today, a decisão causou preocupação na comunidade cristã, pelo temor de que isso leve à criminalização de pastores evangélicos, e igrejas, por atividades comuns da igreja, como oração e aconselhamento pastoral.

A pastora Dr. Elizabeth Woning da Igreja Bethel em Redding, na Califórnia, participa do “Changed Movement”, uma comunidade de cristãos que deixaram o estilo de vida LGBT para trás, e segundo ela, essa é uma população que a maioria das pessoas não acredita que existe.

“Qualquer um que tenha se beneficiado de ministérios de oração e programas que abordam especificamente comportamentos sexuais indesejados do mesmo sexo foram talvez intencionalmente, ou não, excluídos da maioria dos estudos que estão sendo usados para comprovar os malefícios da chamada terapia de mudança ou terapia de conversão”, afirmou ela.

Segundo Woning, a experiência vivida de ex-gays é vitalmente importante para o debate atual, e  as proibições terapêuticas arriscam grandes danos às pessoas que procuravam uma saída.

“Em uma época em que a identidade de gênero tem riscos tão altos, apontando para drogas e cirurgias que frequentemente causam esterilização, as crianças deveriam ter todas as oportunidades de autodescoberta e alívio de traumas que possam aliviar a disforia de gênero”, acrescentou ela.

O presidente do IFTCC, Dr. Mike Davidson, disse que não há razão para acreditar que terapias de fala para orientação sexual causem danos, mas existem diversas evidências de que a afirmação transgênero, bloqueadores da puberdade, hormônios trans e cirurgia causam danos significativos a adultos e crianças.

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