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Especialistas dizem que o futuro de Israel depende da próxima geração de evangélicos

O apoio a Israel entre os evangélicos americanos com menos de 30 anos diminuiu mais de 35%.

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Judeus chegando em Israel (Foto: Reprodução/Agência Judaica para Israel)

Nos últimos meses, a intensificação dos confrontos entre Israel e o grupo terrorista Hamas tem atraído a atenção mundial para o Oriente Médio. Esse cenário, marcado por invasões e centenas de civis perdendo a vida, despertou preocupações entre a comunidade evangélica, tradicionalmente ligada à história e ao destino do povo judeu.

Essa ligação estratégica não é fortuita, pois o apoio de nações como os Estados Unidos, com uma maioria evangélica e a maior potência militar global, desempenha um papel crucial na resistência de Israel contra seus adversários na região.

Contudo, uma pesquisa conduzida pelo Dr. Kirill Bumin, reitor associado do Metropolitan College, revelou uma tendência preocupante. O apoio a Israel entre os evangélicos americanos com menos de 30 anos diminuiu mais de 35% em apenas três anos, entre 2018 e 2021.

Para Bumin, essa queda no apoio pode ser atribuída à exposição dos jovens a mensagens anti-Israel disseminadas por diversas mídias seculares e redes sociais. Esse declínio, observado no contexto atual de confrontos entre Israel e o Hamas, levanta questionamentos sobre o impacto dessas influências nas percepções dos jovens evangélicos em relação ao Estado judeu.

O Dr. Yoav Fromer, diretor do Centro de Estudos dos Estados Unidos da Universidade de Tel Aviv, destaca a importância do apoio dos evangélicos americanos para a segurança futura de Israel. Ele alerta que, sem o respaldo dos Estados Unidos, o futuro do Estado judeu pode ficar em risco.

“Sem os Estados Unidos, Israel não existirá, e eu digo isso como um israelense”, afirma Fromer. “Não sei se meus filhos terão um país para morar”.

Diante desse cenário, a atual ofensiva de Israel contra o Hamas não se limita apenas a uma resposta aos ataques, mas também representa um esforço para garantir a segurança e a existência contínua do Estado, independentemente das mudanças nos apoios externos.

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