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Partidos de esquerda se opõem à homenagem que será feita a Michelle Bolsonaro

A Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou, nesta semana, uma moção de louvor à ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL), em reconhecimento à sua atuação em defesa dos valores cristãos e da pauta da família. A proposta, de autoria de parlamentares da base conservadora, gerou resistência e foi contestada por representantes do PT, PCdoB e PSOL.
Michelle Bolsonaro tem sido mencionada por líderes do Partido Liberal como uma possível candidata à Presidência da República nas eleições de 2026. Também figuram entre os nomes cogitados pelo campo político bolsonarista o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP).
Segundo dirigentes da legenda, a eventual candidatura de Michelle é vista como uma estratégia para ampliar a adesão do eleitorado feminino ao projeto político do partido. O nome da ex-primeira-dama tem sido avaliado internamente como uma alternativa viável à sucessão presidencial, especialmente diante da inelegibilidade de seu esposo, Jair Bolsonaro.
De acordo com informações do jornal O Globo, a postura de Michelle diante da hipótese de concorrer ao Palácio do Planalto teria passado por uma mudança. “Até pouco tempo atrás, Michelle Bolsonaro soltava o verbo e saía da sala quando o tema era concorrer à Presidência contra Lula”, escreveu um colunista do periódico. Fontes próximas à ex-primeira-dama afirmam que, atualmente, ela estaria mais aberta à ideia.
O ex-presidente Jair Bolsonaro declarou que apoiaria uma eventual candidatura da esposa. Conforme relatos de aliados publicados pelo portal Uol, uma das possibilidades aventadas nos bastidores é que, em caso de vitória de Michelle, o ex-presidente possa assumir um ministério estratégico, como a Casa Civil. Apesar disso, Jair Bolsonaro tem reafirmado publicamente seu desejo de disputar novamente o cargo em 2026, com apoio de Tarcísio de Freitas.
No entanto, o ex-chefe do Executivo está impedido de concorrer a cargos eletivos até 2030. A decisão foi tomada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 30 de junho de 2023, em decorrência de uma reunião realizada com embaixadores no Palácio da Alvorada, ainda durante seu mandato, na qual fez críticas ao sistema eleitoral brasileiro.
A homenagem da Alerj a Michelle Bolsonaro ainda não tem data definida para ser entregue. A justificativa da proposta destaca sua participação em eventos públicos e ações voltadas à promoção de princípios cristãos e à valorização da família.

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