EUA trabalham para libertar enfermeira e filha cristãs sequestradas no Haiti

Uma ação urgente está em andamento para libertar uma enfermeira cristã americana e sua filha sequestradas no Haiti, enquanto a situação no país caribenho piora, levando os EUA a alertarem os cidadãos a ficarem longe. Alix Dorsainvil falou sobre seu trabalho em um vídeo feito pela organização humanitária El Roi Haiti.

“Meu nome é Alix. Sou enfermeira de New Hampshire, mas agora moro no Haiti. No começo, não achei que haveria muita necessidade lá, mas quando cheguei lá, havia tantos casos”, disse.

De acordo com a CBN News, na quinta-feira Alix Dorsainvil e sua filha foram sequestradas de seu campus nos arredores da capital, Porto Príncipe. Ela é esposa do diretor do ministério, Sandro Dorsainvil.

Nesse sentido, com a segurança piorando no Haiti, o Departamento de Estado dos EUA emitiu um aviso de “Não viajar” para o país e ordenou que o pessoal não essencial saísse. Mais de 165.000 haitianos fugiram de suas casas devido ao aumento da violência das gangues. Gangues rivais controlam 80% da capital.

Dessa forma, a polícia do Haiti parece impotente, e no início deste mês, o Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, pediu uma força internacional para ajudar a restaurar a ordem. Em meio a esse caos, agências de ajuda alertam que metade do país corre o risco de passar fome, com 3 milhões de crianças enfrentando grave desnutrição.

“Alix trabalhou incansavelmente como enfermeira em nossa escola e comunidade para levar alívio aos que estão sofrendo, amando e servindo o povo do Haiti em nome de Jesus”, disse El Roi Haiti em um comunicado.

Por fim, o Departamento de Estado dos EUA, em um comunicado, disse estar “ciente dos relatos do sequestro de dois cidadãos americanos no Haiti”, acrescentando que estão em contato regular com as autoridades haitianas e continuarão a trabalhar com elas e com seus parceiros interagências do governo dos EUA.