vida cristã
Ex-lésbica aceita a Jesus Cristo e se torna pregadora
Abusada sexualmente na infância, mulher rejeitou sua identidade feminina por 20 anos.

Ao longo de 20 anos, Karen E. Abbott viveu como lésbica, rejeitando sua identidade feminina por conta de abuso sexual que sofreu de dois tios-avós durante a primeira infância. Ela conta que seu desejo era ser um menino.
Desta forma, Karen escondeu de seus pais sua preferência sexual por mulheres, mesmo eles demonstrando preocupação com o fato de a filha rejeitar a feminilidade. Para eles, o desejo dela não querer ser uma menina iria passar.
Quando ela completou 16 anos, acabou se envolvendo em seu primeiro relacionamento lésbico, passando a se relacionar com garotas durante anos.
Ao buscar conselho com o pastor da igreja que a família frequentava, mas foi desanimada pela dúvida do próprio pastor, que era de uma igreja liberal, sobre se Deus realmente existia.
Casamento
De acordo com o Assemblies of God, aos 18 anos Karen tentou mudar sua história procurando um casamento tradicional, conhecendo seu futuro marido em um grupo de faculdade da igreja. Ele não tinha ideia das lutas que ela enfrentou quando se casaram.
Depois do casamento, a atração pelo mesmo sexo não desapareceu, mas passou a aumentar, o que levou ela a abandonar o marido aos 21 anos, embora ele tentasse salvar a união. Porém, ela havia se convencido de que não conseguiria escapar do desejo lésbico.
A partir daí, sua vida desmoronou completamente, incluindo uma crescente dependência do álcool e relacionamento com mulheres.
Como funcionário do controle de produção de novos produtos da Western Electric em Denver, Abbott mantinha conversas regulares com um colega de trabalho chamado Dave, que tinha uma forte fé cristã.
“Eu falei abertamente sobre meu estilo de vida, e David me desafiou sobre o que realmente significa acreditar em Deus, o que significa aceitar a Bíblia como um todo”, disse Abbott. “Ele me deixava louca, muitas vezes”, confessa.
Oração
Dave disse que estava orando juntamente com a sua esposa por ela. Abbott disse a ele que ela não precisava de oração. Ainda assim, Dave manteve uma atitude carinhosa para com seu colega de trabalho.
Mais tarde, Abbott soube que outros também estavam orando por ela. Uma vez que ela começou a viver abertamente como lésbica, sua mãe cheia do Espírito, Martha, orou fervorosamente pela libertação de sua filha.
“Ela estava fortemente convencida de que Deus poderia me trazer para fora”, lembra Abbott. “Eu estava em listas de oração em todo o país”, soube.
Por causa de seu consumo excessivo de álcool, Abbott começou a frequentar as reuniões dos Alcoólicos Anônimos. Com isso, ela decidiu entregar sua vontade e vida aos cuidados de Deus, passando a lembrar de versículos da Bíblia que havia memorizado na infância.
“Eu racionalizei que a Bíblia era verdadeira – exceto por certas Escrituras que foram mal interpretadas em relação à homossexualidade”, diz Abbott. “Mas então decidi acreditar que a Palavra de Deus era totalmente Sua Palavra. Caí de joelhos, clamei ao Senhor e de repente vi as mentiras em que acreditava”, continuou.
Conversão
Com isso, ela cessou suas atividades sexuais com mulheres, mas demorou um pouco para entender completamente a dependência emocional que ela havia construído com alguns de seus relacionamentos. Por alguns anos ela teve que lidar com a tentação.
Após 30 anos lutando pela atração por pessoas do mesmo sexo, Abbott voltou para sua cidade natal, Manhattan, Kansas, e visitou a Primeira Assembleia de Deus de Manhattan, em 1991, sendo recebida pelos pastores Todd e Sheri Weston.
“Todd e Sheri Weston foram fundamentais para me ajudar a encontrar a liberdade”, diz Abbott, agora com 76 anos. “Eles me mostraram que eu precisava cortar conexões com minha antiga vida que me mantinha vulnerável”.

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