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Ex-ministro é denunciado por improbidade por falar sobre drogas nas universidades

O Ministério Público Federal acusa Weintraub de manchar a imagem das instituições públicas do país.

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O ministro da Educação, Abraham Weintraub, durante audiência pública na Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado.
Abraham Weintraub (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Na noite da última quinta-feira (22), o ex-ministro da educação Abraham Weintraub, disse que a denúncia feita pelo Ministério Público Federal contra ele é “inacreditável”, podendo levar a perder os seus direitos políticos.

Weintraub é acusado de improbidade administrativa por ter dado declarações “falsas” sobre as universidades públicas e a banalização do uso de drogas.

O MPF, descreveu na ação que o ex-ministro teria dito que algumas instituições possuíam “plantações extensivas de maconha”.

“Eu perder meus direitos políticos porque falei que tinha drogas… É inacreditável. Não me arrependo de nada que eu fiz. Eu fui o primeiro ministro da Educação na história do Brasil a falar abertamente sobre as drogas dentro da universidade”, afirmou ele em uma live nas redes sociais.

Da acusação

Weintraub, teria agido contra os princípios da administração pública como a moralidade, honestidade e a lealdade às instituições como ministro da Educação, segundo o Ministério Público.

Na ação, o MPF alertou que a boa imagem das universidades deve ser conservada por causa dos recursos, oferta de bolsas acadêmicas e o investimento das pesquisas, classificando então as declarações do ex-ministro como “suposições genéricas”.

E ainda que a fala dele foi a partir de casos “simplórios, pontuais e isolados de consumo e tráfico de drogas nas universidades”, segundo a Veja.

Novamente durante a transmissão, Weintraub voltou a afirmar que as universidades públicas abrigam plantações de maconha e que os laboratórios de química são usados para produzir a metanfetamina, e acrescentou: “O ambiente universitário é para ensino e pesquisa. Não pra ficar chapado”.

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