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Extremistas islâmicos podem estar entre refugiados enviados a países vizinhos

Militantes do islã pretendem espalhar ideologia no Tajiquistão, segundo especialista.

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Refugiados embarcam em voo no Afeganistão
Refugiados embarcam em voo no Afeganistão (Foto: Sgt. Donald R. Allen/U.S. Air Force

Preocupações foram levantadas sobre a possibilidade de que extremistas islâmicos estejam entre os mais de 12 mil refugiados afegãos que chegam à república centro-asiática do Tadjiquistão, segundo um especialista da Portas Abertas na região.

O oficial de Relações Internacionais da organização, que não foi identificado por motivos de segurança, disse que esses extremistas representam uma ameaça aos cristãos.

Com mais de 40 anos de experiência ajudando os cristãos perseguidos na Ásia Central, o oficial alertou sobre o tema em uma entrevista ao Christian Today, dizendo que já há um aumento das preocupações na região.

“É muito provável que haja alguns extremistas entre os mais de 12.000 refugiados no Tajiquistão. Teme-se que o extremismo seja estimulado pelos recentes acontecimentos e que os extremistas que estão presentes nas diferentes repúblicas voltem a levantar a voz e se tornem mais ativos”, disse ele.

Aumenta pressão do islamismo sobre os cristãos

Para ele, esse crescimento do extremismo ameaça os cristãos, pois a pressão para voltarem para o islamismo será maior, visto que, a própria cultura dos centro-asiáticos nativos já afirma que eles devem ser muçulmanos de nascimento.

“O aparente sucesso dos radicais islâmicos provavelmente encorajará os grupos extremistas islâmicos silenciosos, que podem exercer mais pressão e aumentar a violência para expulsar os cristãos de suas comunidades, o que na verdade já está acontecendo. Mas pode aumentar seriamente.”

O governo do Tajiquistão disse que está pronto para aceitar até 100 mil refugiados. Para o oficial, os militantes islâmicos estão infiltrados nos refugiados para tentar espalhar a sua ideologia do islã no país vizinho.

Enquanto isso, o presidente dos EUA, Joe Biden, se recusou a estender o prazo para a retirada completa das tropas americanas devido às ameaças do Talibã, segundo o Christian Today.

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