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sociedade

Governo de São Paulo quer usar vacina chinesa mesmo sem aprovação da Anvisa

Dimas Tadeu Covas fala em lei que permitiria uso.

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João Doria
João Doria com vacina chinesa (Foto: Reprodução/Governo de São Paulo)

O governo do estado de São Paulo quer iniciar a vacinação com a vacina chinesa a partir do dia 25 de janeiro, mesmo sem obter a autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O diretor do Instituto Butantan, Dimas Tadeu Covas, afirmou em entrevista ao Jornal da CBN que uma lei poderá permitir o uso da CoronaVac, mesmo sem registro.

Ele citou uma lei aprovada no Brasil que, supostamente, permitiria o uso da medicação sem aprovação da agência brasileira, sendo necessário que os insumos, medicamentos ou aparelhos tenham registro no país de origem. A vacina deverá obter o aval na China.

“Isso foi feito com respiradores, foi feito com outros equipamentos, e isso também pode ser feito com a vacina. Existem mecanismos para isso. Obviamente, que o rito habitual é o que desejamos. Esperamos que a Anvisa mostre a sua independência, a sua agilidade, analise rapidamente esses dados e nos ajude. Eu peço, encarecidamente, que haja esse espírito de urgência e de cooperação com todo o Brasil”, afirmou Covas.

Ele ainda cobrou agilidade da Anvisa e ameaçou judicializar a avaliação técnica se houver atraso num momento de emergência nacional.

“Não podemos ficar submetidos a procedimentos burocráticos. Estamos tratando de vidas humanas”, destacou ele. “Existe uma urgência nacional”, completou.

O governador de São Paulo, João Dória, já falou em obrigar a população a tomar a vacina, apesar de a obrigatoriedade ser um tema debatido pelo governo federal e o presidente já ter sinalizado que não haverá imposição do medicamento.

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