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Grupo convoca o Reino Unido para ajudar os perseguidos no Afeganistão

A Christian Aid pede para que o Reino Unido abra rotas seguras e legais para os que temem perseguição.

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Afegãos tentando fugir pelo aeroporto
Afegãos tentam fugir do país (Foto: Reprodução/Channel 4 News)

A Christian Aid está convocando o Reino Unido e a comunidade internacional para ajudar o povo do Afeganistão depois que o Talibã derrubou o governo, pedindo que o Reino Unido suspenda imediatamente as deportações de asilo afegãos e refugiados e permita um caminho seguro para aqueles que temem perseguição.

A Organização de ajuda humanitária está alertando que mais de meio milhão de pessoas foram deslocados no Afeganistão este ano, em sua maioria mulheres e crianças.

Agora, com o retorno do Talibã esses números podem aumentar de forma acelerada. Em julho, a Christian Aid já havia lançado uma campanha contra a fome no país por causa do grande risco.

O gerente nacional da organização no Afeganistão, Subrata De, disse que a situação atual é “terrível” e que irá precisar de mais apoio para atender as comunidades pobres e marginalizadas nos próximos dias.

Ajuda internacional

Grupos e líderes internacionais se preocupam com a segurança das mulheres e das crianças, além das questões humanitárias como a fome, segurança e higiene para toda a população de deslocados.

A chefe de defesa global da Christian Aid, Fionna Smyth, disse que convocou o governo do Reino Unido a tomar medidas e trabalhar juntamente com as Nações Unidas para garantir a assistência humanitária necessária no país.

“O governo do Reino Unido deve usar sua influência para encorajar e apoiar os estados vizinhos, incluindo fundos para permitir que os refugiados fujam sem medo de serem enviados de volta; e, finalmente, fazer tudo ao seu alcance para proteger as mulheres afegãs”, destacou Smyth.

Fionna ainda ressaltou os problemas que o Afeganistão já estava vivendo com o clima, situações econômicas e a Covid-19 que já tinha deixado metade da população com necessidade de assistência humanitária de emergência, reportou o Christian Today.

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