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Homem idoso morre protestando contra demolição de templo na China

Regime comunista tem levantado grande perseguição contra religião.

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Templo Xianren foi demolido na China
Templo Xianren foi demolido na China (Foto: Reprodução/Bitter Winter)

Um homem idoso de 79 anos morreu na China durante a demolição de um templo budista na cidade de Anqing, condado de Taihu. O incidente aconteceu no dia 27 de agosto, quando 400 policiais se dirigiram para demolir o local.

O senhor que faleceu, tinha passado por uma cirurgia de ponta de safena há dois anos e não aguentou quando foi eletrocutado pelos oficiais. Seis fiéis guardavam a porta do templo, mas eles arrombaram e expulsaram a todos dando-lhes choques com bastões elétricos.

De acordo com o Bitter Winter, a província oriental de Anhui, tem sofrido ataques, violência policial e ameaças do governo, que destroem os templos budistas e outros templos religiosos na região

“As políticas atuais sobre as religiões são como durante a Revolução Cultural, e as pessoas comuns não podem lutar contra elas”, disse um morador do condado de Taihu, devastado.

Em 13 de agosto o templo budista Longshan, no condado de Susong, também foi demolido. Os policiais foram até a casa do diretor do templo para mantê-lo sobre vigilância até que cerca de 300 funcionários do condado terminassem a destruição.

Em junho, outro templo budista em Dayang, uma cidade do distrito de Bowangm, na cidade de Maanshan, foi destruído também. O governo da cidade ordenou que fosse destruído e também decretou deter qualquer pessoa que causasse problema.

Todas as religiões estão sendo perseguidas na China, que exige fidelidade ao Partido Comunista Chinês (PCCh). Em julho, para reabrir os locais religiosos o condado ordenou que fossem tirados todos os livros e incensos dos templos, além de exigir medidas rígidas para tentar prevenir contra a covid-19.

Um templo em Arhat, no condado de Xincai, na cidade de Zhunadian ficou lotado durante a pandemia, e mesmo sem certificado de registro para exercer a atividade religiosa permaneceu aberto por causa de uma pintura do genocida Mao Tsé-Tung na parede, onde residentes e funcionários do governo adoravam com frequência o retrato do mesmo.

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