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Igreja Presbiteriana do Brasil celebra 166 anos de fundação

A Igreja Presbiteriana do Brasil (IPB) completou, neste mês de agosto, 166 anos de organização. Fundada em 02 de agosto de 1859, no Rio de Janeiro, pelo missionário norte-americano Ashbel Green Simonton, a denominação conta hoje com cerca de um milhão de membros em território nacional. Em artigo publicado para marcar a data, o reverendo Hernandes Dias Lopes destacou a trajetória de Simonton e o legado deixado pelo trabalho missionário.
“No dia 12 de agosto de 1859 aportava no Rio de Janeiro o missionário americano Ashbel Green Simonton, trazendo em sua bagagem o propósito firme de plantar em terras brasileiras a Igreja Presbiteriana. O jovem missionário tinha apenas vinte e seis anos de idade. Aqui ficou apenas oito anos, pregando o evangelho. Os frutos de seu trabalho foram abundantes. Vitimado por febre amarela, morreu em São Paulo, aos trinta e quatro anos”, escreveu.
De acordo com o reverendo, o crescimento da IPB resultou não apenas na expansão em solo brasileiro, mas também na presença do evangelho em outras nações. Ele enfatizou que a denominação preserva compromissos centrais desde sua fundação, organizados em quatro pontos principais.
O primeiro, segundo Hernandes, é o compromisso inegociável com as Escrituras. “Num mundo caído, influenciado por tantos desvios e apostasia de outros, o Senhor tem preservado a seu povo apegado à verdade imutável e infalível das Escrituras. […] Ela é a nossa única regra de fé e prática”, afirmou.
O segundo ponto é a vocação missionária. Para o reverendo, a igreja não existe para si mesma, mas como “agência do Reino de Deus” chamada a proclamar a Palavra “nos rincões da Pátria e até aos confins da terra”. Ele ressaltou que a missão é “imperativa, intransferível e impostergável” e que a evangelização deve ocorrer “aqui, ali e além-fronteiras ao mesmo tempo”.
O terceiro aspecto citado é a responsabilidade social. Hernandes lembrou que, desde o início, a IPB atua pregando o evangelho, estabelecendo igrejas e escolas, e cuidando de pessoas em situação de vulnerabilidade. “A igreja é o braço da misericórdia de Deus na terra. […] Ela cuida da alma e do corpo”, disse, fazendo referência ao ministério de Jesus que pregava, ensinava e curava (Mateus 4:23).
O quarto ponto abordado é o culto em espírito e em verdade. Para o reverendo, a adoração é a missão precípua da igreja, acima mesmo da obra missionária. “O culto que prestamos não é segundo os ditames da nossa vontade, mas conforme os preceitos estabelecidos por Deus. […] Tudo gira em torno de Deus e visa a glória de Deus”, escreveu, reforçando o caráter cristocêntrico da adoração.
Ao concluir, Hernandes Dias Lopes exortou os fiéis a permanecerem firmes nos princípios que marcaram a história da denominação. “Que nós mantenhamos fiéis aos mesmos preceitos que nos nortearam nos nossos pais. Parabéns, querida Igreja Presbiteriana do Brasil”.
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