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Igrejas mantém esperança de paz entre Ucrânia e Rússia

Pastor diz que Evangelho continua sendo pregado, apesar de ameaças de guerra.

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Instrutor do Exército da Ucrânia (Foto: Efrem Lukatsky/AP)

Em meio aos rumores de guerra entre Ucrânia e Rússia, as igrejas evangélicas da fronteira mantém a esperança de paz.

O pastor ucraniano Andrey Tyschchenko falou ao site de notícias espanhol Protestante Digital dizendo: “ninguém sabe se a situação vai piorar”.

De acordo com o pastor, líder da Igreja da Nova Geração, localizada na cidade de Kharkiv, a menos de uma hora da fronteira, a vida normal só é possível depois que os russos retirarem suas tropas e devolverem a Crimeia à Ucrânia.

Questionado sobre como estão as igrejas evangélica no país, em meio aos rumores de guerra e tensão imposta pela Rússia, ele disse que a maioria das igrejas continua pregando o Evangelho.

“A maioria das igrejas, localizadas perto da fronteira Ucrânia-Rússia, na parte leste da Ucrânia, continua pregando o Evangelho. Eles não se importam com todas as notícias de última hora. Eles continuam encorajando as pessoas a acreditarem, a ficarem calmas”, disse.

Sobre a perspectiva de risco real de invasão da Rússia, o pastor admitiu que ninguém sabe ao certo, mas que como líderes precisam continuar encorajando as pessoas.

“Suponho que ninguém saiba, mas como pastores e líderes, temos que encorajar as pessoas a acreditar, orar, proteger nossa terra e nossas famílias. Devemos continuar acreditando que Deus nos manterá seguros e evitaremos toda a escalada e invasão na Ucrânia”, disse.

“Em comparação com o exército deles, nosso exército é muito menor e desequipado, mas confiamos em Deus, que está sempre conosco”, continuou.

Na entrevista, o pastor também falou sobre a relação entre as igrejas ucranianas e as igrejas russas, afirmando que há uma divisão no apoio às investidas de Vladimir Putin.

“Suponho que as igrejas russas estejam bastante divididas quando se trata desse assunto”, disse.
“Algumas igrejas apoiam o governo russo e outras não. Temos boas relações com as igrejas que não apoiam o governo russo”, continuou.

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