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Irregularidade nas urnas eletrônicas leva Belo Horizonte a anular eleição para Conselho Tutelar

As denúncias, feitas pela Defensoria Pública de Minas Gerais (DPMG), apontaram dificuldades técnicas.

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Urna eletrônica
Urna eletrônica (Foto: Antonio Augusto/TSE)

A Prefeitura de Belo Horizonte decidiu anular as eleições para o Conselho Tutelar, que ocorreram em 1º de outubro, devido a uma série de irregularidades nas urnas eletrônicas.

As denúncias, feitas pela Defensoria Pública de Minas Gerais (DPMG), apontaram dificuldades técnicas no envio das informações para o sistema da Empresa de Informática e Informação do Município de Belo Horizonte (Prodabel). O sistema teria ficado fora do ar por um longo período, o que impossibilitou a participação de muitos eleitores.

Apesar de inicialmente o prefeito de Belo Horizonte, Fauad Noman (PSD), ter afirmado que não anularia as eleições, ele posteriormente recuou e determinou o cancelamento do pleito. Para garantir a legitimidade do novo pleito, a votação será realizada apenas por meio de cédulas de papel.

Devido a essa mudança no sistema de votação, o número de postos de votação será ampliado, uma vez que, nas eleições específicas para o Conselho Tutelar, as zonas eleitorais são reduzidas devido à natureza facultativa do processo, com menos eleitores. A eleição será realizada com os mesmos candidatos que se inscreveram para o pleito originalmente programado para outubro.

Na eleição de outubro, Belo Horizonte contou com 63 postos de votação, distribuídos em sete em cada uma das nove regionais da cidade. A prefeitura ainda não divulgou quantos pontos de votação serão utilizados na nova data marcada para dezembro.

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