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Israel enfrenta 200 alertas de terrorismo por dias: “Temos uma guerra aqui”

Aumento de ataques terroristas em Israel preocupa cidadãos e autoridades de segurança.

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Israel faz parada para lembrar Holocausto
Israel faz parada para lembrar Holocausto (Foto: Ariel Schalit/AP)

Autoridades de segurança de Israel estão prevendo um aumento contínuo nos ataques terroristas, e os cidadãos pegos no meio desejam mais apoio. Este ano, terroristas já mataram pelo menos 36 israelenses. A maioria desses ataques ocorreu na Cisjordânia, que é a Judeia e Samaria bíblicas.

“Estamos enfrentando algo em torno de 200 alertas diários para o terrorismo. No radar de inteligência, testemunhamos mais de 200 tentativas de atos terroristas, e, é claro, a taxa de fatalidades é a mais alta dos últimos anos”, disse o Major General da Reserva das Forças de Defesa de Israel, Israel Ziv.

Além disso, Ziv afirmou que aqueles que realizam os ataques são principalmente jovens na faixa dos 20 anos. Embora possam não fazer parte de grupos terroristas organizados, como o Hamas e a Jihad Islâmica, esses grupos estão contrabandeando armas, munições e dinheiro para áreas palestinas. A falta de ligação a um grupo específico dificulta o rastreamento de ataques planejados por Israel.

“Este equipamento cai nas mãos desses jovens e, pela internet, eles encontram todas as instruções, como realizar ataques terroristas, todas as opções que têm. E cabe a eles decidir agir. Vemos que eles estão mais ocupados entre si. A maioria deles está corrompida. Eles lidam com negócios pessoais e questões pessoais, e não estão administrando as cidades e a situação nas ruas”, afirmou Ziv.

Enquanto Israel lançou uma grande ofensiva militar em julho, líderes das comunidades judaicas na Judeia e Samaria estão pedindo ao governo que tome medidas mais fortes. Shlomo Ne’eman, chefe do Conselho Yesha e do Conselho Regional Gush Ezion, revelou que os ataques terroristas estão sendo tratados como se cada um fosse um evento isolado.

“Eles estão tratando o terrorismo como se houvesse um ataque e depois outro ataque e depois outro. Isso simplesmente não está correto. Temos aqui uma guerra completa. Temos uma ameaça real, e viemos aqui dizer ao nosso governo que exigimos ir à guerra. Queremos vencer esta guerra”, apontou ele, de acordo com CBN News.

No mesmo sentido, o líder do Conselho Regional de Samaria, Yossi Dagan, repetiu o apelo, exigindo que o governo de Israel tome medidas contra esses terroristas, “como os EUA e a Grã-Bretanha tomariam medidas contra terroristas que estão disparando foguetes e atirando em mulheres e crianças que viajam pelas estradas”.

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