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“Israelenses deveriam ser queimados até a morte”, ouvem israelenses

Funcionários de multinacionais relatam ameaças e antissemitismo semelhante ao nazismo.

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Loja da Amazon
Loja da Amazon (Foto: Direitos Reservados/Deposiphotos)

Funcionários judeus empregados pelas maiores empresas de tecnologia do mundo relataram experiência em seus locais de trabalho desde 7 de outubro, relatando aumento do antissemitismo.

Nestes relatos, os funcionários apontaram ameaças de morte e ódio contra os judeus, semelhante ao que já foi visto no nazismo.

“Trabalho na Amazon em Nova York há nove anos e, até 7 de outubro, não experimentei nada de antissemita lá”, disse Michael ao The Jerusalém Post (um pseudônimo; todos os nomes no artigo são pseudônimos), um israelense-americano que trabalha para a empresa como desenvolvedor de software.

“Sempre houve boas relações entre os israelenses que trabalham aqui e os demais funcionários. Esta é uma empresa que nunca teve manifestações, protestos ou expressões de antissemitismo, nem mesmo quando Israel esteve envolvido em operações anteriores. Mas algo mudou. Não aconteceu de uma vez. Foi um processo”, disse ele.

Entre os relatos narrados, alguns teriam dito que todos os israelenses deveriam ser afogados. Também ouviram que “israelenses deveriam ser queimados até a morte”.

A revista The European Conservative revelou em janeiro passado que foi descoberto que funcionários da Amazon estavam espalhando mensagens pró-palestinas e antissemitas após o vazamento de documentos de comunicação interna da empresa. “Aconteceu no Slack, a plataforma de mensagens”, disse Michael.

“Eles escreveram que os israelenses estavam estuprando mulheres palestinas e decapitando crianças. Meu principal medo é que algum dia isso passe de palavras a ações, e não haja ninguém aqui que esteja realmente nos protegendo”, relatou.

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