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Líderes religiosos apoiam o fim do nacionalismo da vacina contra a covid-19

Líderes globais terão que escolher entre “nacionalismo vacinal ou solidariedade humana”, disseram grupos religiosos e humanitários.

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Vacina covid-19 (Foto: Cottonbro/Pexels)

Um apelo pelo fim do nacionalismo da vacina da Covid-19 está sendo feito pelo arcebispo de Canterbury e outros líderes religiosos juntamente com a Cruz Vermelha, a Organização Mundial da Saúde (OMS), o ACNUR e outros grupos humanitários.

A solicitação dos grupos religiosos e humanitários vem de encontro ao início da Assembleia Mundial da Saúde, órgão que toma as decisões da OMS, que terá como pauta principal o fim da pandemia global.

A declaração conjunta dos grupos acima é para que haja uma distribuição equitativa das vacinas contra o coronavírus, afirmando que os líderes globais terão que escolher entre o “nacionalismo vacinal ou solidariedade humana”.

“Há uma escolha. O mundo dos próximos 10 anos pode ser um mundo de maior justiça, abundância e dignidade. Ou pode ser um mundo de conflito, insegurança e pobreza. Estamos em um ponto de inflexão”, dizem eles.

Além disso, líderes muçulmanos e judeus também assinaram a declaração, alertando que a Covid-19 está aumentando os conflitos que existiam antes da pandemia como o desastre, fome e a guerra.

“As consequências da pandemia ainda nos acompanharão por muito tempo. Haverá um impacto econômico contínuo, com todo o sofrimento humano que isso acarreta. Uma geração de crianças, especialmente meninas, abandonou a escola e não retornará”, afirmaram.

Os líderes mundiais estão defendendo uma saúde universal, e pedem para que ninguém seja esquecido, e que a vida e o direito de cada pessoa seja valorizado e defendido, e para que os países não limitem as ações para fornecer a vacina, segundo o Christian Today.

“Precisamos construir um mundo onde cada comunidade, independentemente de onde vivam ou quem sejam, tenha acesso urgente à vacinação: não apenas para Covid-19, mas também para muitas outras doenças que continuam a prejudicar e matar”, diz o documento.

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