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Malala Yousafzai cobra ação de líderes mundiais contra Talibã

Vencedora do Prêmio Nobel pediu que líderes mundiais atuem contra o Talibã.

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Malala Yousafzai
Malala Yousafzai (Foto: Jossy Ola/AP)

Malala Yousafzai, ganhadora do Prêmio Nobel, disse estar profundamente preocupada com a situação do Afeganistão, particularmente com a segurança de mulheres e meninas e pediu na segunda-feira (16) que os líderes mundiais tomassem medidas urgentes.

Yousafzai disse que Biden tem muito a fazer e deve dar um passo ousado para proteger o povo afegão, acrescentando que ela estava tentando alcançar vários líderes globais.

“Esta é realmente uma crise humanitária urgente agora que precisamos providenciar nossa ajuda e apoio”, disse Yousafzai à BBC Newsnight.

Aos 23 anos, Malala Yousafzai sobreviveu depois de ser baleada na cabeça por um atirador talibã paquistanês em 2012 por sua campanha contra seus esforços para negar a educação das mulheres.

Ela ficou conhecida aos 11 anos de idade, escrevendo em um blog sob um pseudônimo para a BBC sobre viver sob o domínio do Talibã paquistanês.

“Estou profundamente preocupada com a situação no Afeganistão agora, especialmente com a segurança das mulheres e meninas lá. Tive a oportunidade de conversar com alguns ativistas no Afeganistão, incluindo ativistas dos direitos das mulheres, e eles estão compartilhando sua preocupação de que eles não têm certeza de como será sua vida”, disse Yousafzai à Newsnight.

Yousafzai disse que enviou uma carta ao primeiro-ministro paquistanês Imran Khan pedindo-lhe para admitir refugiados afegãos e garantir que todas as crianças refugiadas tenham acesso à educação,  à segurança e proteção, que seus futuros não sejam perdidos.

Yousafzai mudou-se para a Inglaterra depois de ser baleada, onde recebeu tratamento médico e no ano passado se formou na Universidade de Oxford com um diploma de Filosofia, Política e Economia.

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