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Membros de igreja são presos na China durante aniversário do Partido Comunista

Mais de 400 membros da Igreja do Deus Todo-Poderoso foram presos.

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Moisaico humano com o número 100
Moisaico humano com o número 100 (Foto: Ng Han Guan/AP)

O Partido Comunista da China (PCCh) comemorou o seu centésimo aniversário lançando uma ofensiva contra os membros da Igreja do Deus Todo-Poderoso (CAG, sigla em inglês).

Entre abril e junho deste ano, mais de 400 membros do CAG foram presos, segundo a revista de liberdade religiosa Bitter Winter.

O CAG é considerado um movimento religioso recente, e também o grupo religioso que é mais perseguido fortemente na China.

Como anonimato, um funcionário do governo na província de Henan, disse que o governo teria ordenado que durante a preparação da celebração os alvos principais para prender eram os membros do CAG.

Só na província de Henan, cerca de 265 membros da igreja foram presos de abril a junho.

A pressão continua

Uma mulher, membro do CAG, contou ao jornal que em um interrogatório ela descobriu que policiais se disfarçaram de trabalhadores de limpeza para vigiar a sua casa por três meses antes dela ser presa.

A polícia também forçou a mulher revelar o paradeiro de dois outros membros da igreja, depois de mostrar imagens de segurança.

Outra operação conjunta da polícia foi feita na cidade de Baotou, para prender membros do CAG, resultando em 70 prisões.

Mais 160 membros foram presos em várias cidades, incluindo Foshan, Guangzhou e Zhuhai, de 19 a 25 de maio pelas autoridades da província de Guangdong, no sul.

Uma fonte do governo da província de Shanxi, no norte, informou que o governo lançou um esforço unificado para visar os membros do CAG em 15 de junho, que pode durar até o final de julho.

“Em 26 de junho, 403 membros do CAG foram presos, incluindo 124 na cidade de Changzhi, 83 na cidade de Lüliang, 67 na cidade de Jinzhong, 96 na cidade de Linfen e 33 na cidade de Datong”, informou o Christian Headlines.

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