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Menino Henry quis que “mãe fosse para o céu” para ele morar com avós

Dr. Jairinho e Monique Medeiros são os principais suspeitos da morte do menino.

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Henry
Henry (Fogo: Reprodução/Facebook)

Nos últimos dias o país se comoveu com a morte do menino Henry, que deu entrada ao hospital com diversas lesões, levantando a suspeita de que ele pode ter sido espancado até a morte. A polícia civil ainda investiga o caso, enquanto novas evidências surgem.

Os principais suspeitos são o padrasto, o vereador Dr. Jairinho, e a própria mãe, Monique Medeiros, que tem tido diálogos revelados.

O mais recente, é de Monique com uma prima pediatra, onde ela afirma revela o pânico da criança, que tremia e vomitava quando via o padrasto, e que desejou que a mãe “fosse para o Céu” para que ele pudesse morar com os avós.

“Henry está com medo excessivo de tudo. Tem um medo intenso de perder os avós. Está tendo um sofrimento significativo e prejuízos importantes nas relações sociais, influenciando no rendimento escolar e na dinâmica familiar. Disse até que queria que eu fosse pro Céu, pra morar com meus pais, em Bangu”, escreveu Monique no dia 18 de fevereiro.

Professora, a mãe do menino disse que ele estava cabisbaixo, que não olhava mais para Jairinho e chorava o dia inteiro, com muito medo de ficar sozinho.

“Nunca dormiu sozinho. Mas, antes, ficava no quarto esperando irmos ao banheiro ou levar um lanche. Agora se recusa a ficar sozinho. Não tem apetite. Está sempre prostrado, olhando para baixo. [Tem] Noites inquietas com muitos pesadelos e acordando o tempo inteiro. Chora o dia todo”, disse.

A conversa está anexada ao inquérito policial, que aponta ainda que o menino sofreu 23 lesões graves no dia 8 de março, segundo laudo do IML.

Essa conversa foi recuperada pela Polícia Civil no celular de Monique, que está presa, assim como seu companheiro, o vereador Jairo Souza.

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