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igreja perseguida

Militantes Fulani queimam aldeia na Nigéria

Governo nigeriano falha em proteger cristãos da perseguição de extremistas.

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Local atacado por radicais
Local atacado por radicais (Foto: Reprodução/Christian Concern)

No dia 8 de fevereiro, militantes fulani mataram uma pessoa e incendiaram mais de 45 casas em Zamandabo, uma vila no estado nigeriano de Kaduna, na Nigéria. Segundo Timothy Ishaya, o dono de uma loja na aldeia que foi alvo dos militantes, durante o ataque, eles vasculharam suas mercadorias antes de incendiar o prédio.

“Eles arrombaram minha porta e saquearam muitas coisas e depois incendiaram o resto. Eles também foram ao redor e queimaram todos os quartos, incluindo o armazenamento onde eu guardo alimentos e outros objetos de valor”, disse ele.

Outra sobrevivente, Justice Hillary, afirma que os militantes Fulani chegaram por volta das 2:30 da manhã. Segundo ela, os guardas da aldeia estavam do lado de fora fazendo patrulha e então ouviram tiros. Todas as casas foram queimadas e a igreja foi destruída.

“Estávamos em desvantagem numérica. Não nos preparamos para a guerra. Não temos o tipo de armas que eles têm, pois somos pessoas que amam a paz e acomodatícias. Quando ouvimos os tiros, tivemos que começar a evacuar as mulheres e crianças em vez de revidar. Sabíamos que não podíamos ficar contra eles”, disse outro sobrevivente anônimo.

De acordo com ICC, os soldados do governo chegaram depois que a maior parte dos danos já havia sido feita e repeliram o ataque. No entanto, eles se recusaram a ir atrás dos militantes que orquestraram o mesmo.

“O governo não fez nada para nos ajudar. Os militantes Fulani disseram que voltarão, mas não vemos soldados colocados no lugar para nos proteger. Agora toda a vila está deserta, solitária. Animais domésticos estão morrendo de fome, pois não há ninguém para cuidar deles. Isso é muito triste e desumano”, continuou.

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