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Milton Ribeiro pede demissão após escândalo envolvendo pastores

Ministro compartilhou nota nas redes sociais anunciando desistência do cargo.

Michael Caceres

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Ministro Milton Ribeiro
Ministro da Educação, Milton Ribeiro (Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil)

O ministro da Educação, pastor Milton Ribeiro, anunciou nesta segunda-feira (28) que pediu sua demissão do comando da pasta, após escândalo envolvendo pastores que tentavam negociar propinas com prefeitos.

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Ele pede para deixar o cargo depois de vir à tona um suposto favorecimento de pastores na distribuição de verbas do ministério, mas o ministro nega qualquer envolvimento com o caso.

Na carta em que pediu exoneração do cargo, Ribeiro se defende, afirmando que “jamais realizou um único ato de gestão na pasta que não fosse pautado pela correção, pela probidade e pelo compromisso com o erário” e que pediu para deixar o cargo para que “não paire nenhuma incerteza sobre a minha conduta e a do Governo Federal”.

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Um áudio divulgado pela Folha, mostra o ministro da Educação, Milton Ribeiro, afirmando que o governo prioriza prefeituras cujos pedidos de liberação de verba foram negociados por dois pastores.

No áudio, Ribeiro diz que atende a uma solicitação de Jair Bolsonaro (PL) para ajudar o pastor na obtenção de verbas do Ministério da Educação (MEC).

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“Foi um pedido especial que o presidente da República fez para mim sobre a questão do [pastor] Gilmar”, diz o ministro na conversa em que participaram prefeitos e os dois religiosos.

Posteriormente, prefeitos acusaram os pastores de pedirem verbas, inclusive em ouro, dinheiro e até doações de bíblias para intermediarem repasses de verbas com prefeitos.

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Embora negue envolvimento com o suposto esquema, o ministro da Educação acabou sendo pressionado após Bíblias informações de que Bíblias com sua foto foram distribuídas em evento público, gerando desconforto entre os evangélicos.

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