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Mulher é condenada a morte por usar foto Maomé no WhatsApp

Aneeqa Ateeq está entre as mais de 80 pessoas presas no Paquistão sob a mesma acusação.

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Mulher de burca paquistanesa
Mulher de burca (Foto: Reprodução/Unsplash)

A paquistanesa Aneeqa Ateeq, de 26 anos, foi presa sob a acusação de blasfêmia depois de publicar uma foto caricata de Maomé em seu status no WhatsApp. Ela está encarcerada desde maio de 2020, tendo sido condenada à morte por enforcamento.

No Paquistão, é considerado crime de blasfêmia posicionamentos críticos contra o Islã, sendo que o crime é punível com a morte. Ao todo, mais de 80 pessoas no país estão presas com a mesma acusação.

Além disso, distribuir qualquer tipo de caricatura ou representação gráfica de Maomé pode ser enquadrado como crime de blasfêmia.

“Aquele que por palavras, faladas ou escritas, ou por representação visível ou por qualquer imputação, suposição ou insinuação, direta ou indiretamente, profanar o sagrado nome do Sagrado Profeta Muhammad (que a paz esteja com ele) será punido com a morte, ou prisão perpétua, e também será passível de multa”, diz o código penal do país.

Até o momento, nenhuma pessoa havia sido condenada à forca por blasfêmia, sendo este o primeiro caso, segundo o jornal britânico DailyMail.

De acordo com os relatos do caso, uma amiga de Aneeqa chegou a implorar para que ela removesse a foto de seu status assim que ele foi compartilhado, mas ela se recusou a fazê-lo.

A sentença de morte foi deferida nesta quarta-feira, 19 de janeiro, na cidade de Rawalpindi, quando a corte ordenou que a mulher seja “pendurada pelo pescoço até que esteja morta”.

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