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Mulheres cristãs são espancadas no Paquistão, em onda de perseguição

Rukhsana Bibi e Asifa Bibi, resistiram ao ataque, forçando o agressor a fugir.

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Rukhsana Bibi, a direita, e sua cunhada Asifa Bibi foram agredidas na vila de Chak 11, distrito de Sargodha, Paquistão (Foto: Reprodução/Christian Daily International)

Abdul Rauf, um proprietário de terras muçulmano na província de Punjab, Paquistão, atacou duas mulheres cristãs com um machado e tentou estuprar uma delas, levantando preocupações sobre a resposta da polícia e a segurança das minorias religiosas no país.

As vítimas, Rukhsana Bibi e Asifa Bibi, resistiram ao ataque, forçando o agressor a fugir. No entanto, a polícia demorou três dias para registrar um Primeiro Relatório de Informação (FIR), e quando o fez, apresentou acusações menores, para as quais a fiança estava disponível. Após a intervenção de um político cristão local e de um grupo de direitos humanos, as acusações mais graves de tentativa de estupro e agressão foram incluídas no FIR.

De acordo com Christian Daily International,  líderes cristãos e defensores dos direitos humanos no Paquistão expressaram preocupações sobre a relutância das autoridades em abordar adequadamente o caso, destacando a necessidade de proteção efetiva das minorias religiosas no país. O incidente ressalta os desafios enfrentados pelos cristãos e outras minorias religiosas no Paquistão, onde ataques impunes e discriminação são frequentemente relatados.

O Paquistão classificou-se em sétimo lugar na Lista Mundial de Perseguição da Portas Abertas de 2024 dos lugares mais difíceis para ser cristão. A perseguição religiosa e a discriminação são questões persistentes no país, onde as minorias religiosas enfrentam desafios significativos em sua liberdade e segurança.

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